Jesus, na Sua inteira perfeição, preferiu escolher os mais imperfeitos para participarem consigo na maior de todas as aventuras.

Jesus não arriscou apenas no Seu modo de vida. Jesus arriscou a Sua vida e entregou-a àqueles que eram desprezados pela sociedade de então. No meio d'Ele e com Ele estava gente da pior espécie. "Pecadores profissionais", ladrões, prostitutas, traidores, enfim...um sem número de homens e mulheres que ninguém daria nada por eles.

É aí que Jesus, muito antes da Sua morte e ressurreição, dá vida àqueles que andavam como "mortos" no seu quotidiano.

Jesus dá um lugar a todos. Jesus quer que todos vivenciem o Amor do Seu Pai.

Jesus no Seu acolhimento próximo e nas Sua palavras simples e verdadeiras foi capaz de lhes salvar a vida dando-lhes importância nas suas próprias vidas.

São os mais pecadores a participarem primeiramente neste mistério da morte e ressurreição. É-lhes confiada a maior de todas as revelAções.

É certo que O negaram, que O traíram beijando e que encheram-se de medo, quando tudo parecia acabado, mas também não é menos verdade que, deixando tudo para trás, arriscaram num projeto de tamanha loucura em que as suas vidas eram o centro do Amor deste Deus.

A maravilha da morte e ressurreição deste Jesus está na certeza de que Ele conta com quem não conta.

Está na certeza de que também nós, hoje, com todas as nossas fragilidades continuamos a morrer e a ressuscitar com Ele.

Está na certeza de que nas Suas mãos não há vida sem salvAção.

Com Ele há tempo e espaço para todos. Ninguém é arrumado para canto!

A alegria existente na Sua morte e ressurreição está na elevação que Ele oferece a cada uma das nossas vidas.