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a sua tag: "António Couto"
AINDA A «JORNADA DE CAFARNAUM», E JOB, O HOMEM QUE DÓI
«Eis que faço novas todas as coisas» (Apocalipse 21,5), diz Deus. De tal modo novas, diz Deus, que ninguém pode dizer: «Já o sabia» (Isaías 48,7).
Neste Domingo III do Tempo Comum é-nos dada a graça de escutar o Evangelho de Marcos 1,14-20. Não é a primeira vez que Jesus surge em cena. Já o tínhamos contemplado a dirigir-se da Galileia para o Rio Jordão, para ser batizado por João Batista (Marcos 1,9). Mas ainda não tínhamos ouvido a sua voz.
O Evangelho deste Domingo II do Tempo Comum (João 1,35-42) faz-nos ver no primeiro plano João Batista e Jesus. João Batista permanece lá «estacado» (eistêkei), em Bethabara [= «Casa de passagem»], desde João 1,28, imóvel e sereno e atento. O lugar em que permanece parado, define-o e define-nos: é um
Oito dias depois da Solenidade do Natal do Senhor, que a liturgia oriental designa significativamente por «a Páscoa do Natal», eis-nos no Primeiro Dia do Ano Civil de 2018, tradicionalmente designado como Dia de «Ano Bom», a celebrar a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus.
Atravessamos ainda a Solenidade do Natal do Senhor, dado que esta Solenidade se prolonga durante oito dias (Oitava) até à Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, que se celebra no primeiro Dia de Janeiro.
Este Domingo IV do Advento deixa-nos à beirinha do Natal do Senhor. O Evangelho neste Dia proclamado (Lucas 1,26-38) é um tecido sublime, que as Igrejas do Ocidente conhecem por «Anunciação», e as do Oriente por «Evangelização».
1. O Evangelho deste Domingo III do Advento põe em cena a figura de João Baptista (João 1,6-8.19-28). Entalado entre os dois Testamentos, fechando a porta do Antigo, abrindo a porta do Novo, João, hebraico Yhôhanan [= «YHWH faz graça»], resume o Antigo Testamento e oferece o sumário do Novo
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