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a sua tag: "Missa em Santa Marta"
É deixando-se «misericordiar» por Deus que se podem tornar próprios os seus «dons irrevogáveis»: a eleição, a promessa e a aliança».
Alguns pensam que o hábito de «fazer um exame de consciência» todos os dias é uma prática superada, não para «cristãos atualizados». Mas «a luta que Jesus travou contra o mal não é algo antigo, é muito moderno» porque se encontra cada dia no «nosso coração».
«Entrar no mistério de Jesus» olhando para o Crucifixo e assim «deixar-se abraçar» pelo «abismo» da sua misericórdia. No convite feito pelo Papa Francisco durante a missa celebrada em Santa Marta, na terça-feira 24 de outubro, há a indicação de um «caminho» para cada cristão: um itinerário rumo ao
«Foi o Senhor – afirmou o Pontífice – que nos perdoou o pecado original e que nos perdoa todas as vezes que a Ele nos dirigimos». Com efeito, acrescentou, «nós não nos podemos perdoar os nossos pecados com as nossas obras: só ele perdoa».
Nunca se pode fechar a porta na cara aos pais que pedem o batismo para o seu filho, mesmo se não são casados pela igreja... Foi o convite vigoroso a abrir sempre as portas aos outros, e também a si mesmos, sugerido pelo Papa na missa celebrada na manhã de quinta-feira, 19 de outubro, em Santa Marta.
«No que consiste esta insensatez?». E a primeira resposta do Papa foi «é um não ouvir; literalmente pode-se dizer um “néscio”, “não sabe”, não ouve. A incapacidade de ouvir a Palavra: quando a Palavra não entra, não a deixo entrar porque não a ouço.
«Muitas vezes Jesus, nas suas pregações, nos admoesta para que sejamos vigilantes, que vigiemos, que permaneçamos em expetativa». Numa ocasião, acrescentou Francisco, disse para vigiar «porque não conheceis a hora na qual virá o filho do homem».
O homem sente dificuldade para entrar na lógica de Deus e com frequência aplica um conceito de «justiça» que ressente da sua «rigidez» e «teimosia». Limitado como é ao pequeno horizonte do seu coração, não consegue compreender o modo como «o Senhor age», a sua misericórdia infinita e a sua vontade
«Esta não é uma narração para crianças: este é o mistério de Jesus Cristo» insistiu o Pontífice. E «ouvindo esta parábola, compreenderemos mais profundamente a amplidão do mistério de Jesus Cristo».
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