XXXI Tempo Comum: «Amarás…» | Ano B
Quem entre nós se atreve a falar de amor?
O Amor não se descreve, nem se define.
É ar que não se respira.
É Palavra que silenciada soa a grito infinito.
É sal que não tempera.
É açúcar que se dissolve sem dar sabor.
É luz que oferece sombra.
É um mar seco que nos aproxima.
É montanha que se ergue num vale florido.
É pássaro que canta a brisa do vento.
É tudo num nada.
É Deus em mim e eu Nele!
O Amor…
Ai… o Amor verdadeiro.
É quando o impossível é possível!
E… só é Amor se vem de Deus e para Deus voltar!
Esse Amor, que tem de voltar, é um Sacerdócio eterno.
Nesse Amor está implícito amar quem caminha ao nosso lado…
Amar quem nos magoa…
amar quem não nos defende e ofende, até…
Amar quem sorri e quem nos faz chorar!
Amar com aquela medida sem medida de Santo Agostinho…
Apenas temos de imprimir no Coração, na Alma,
com todo o nosso entendimento e com todas as nossas forças:
Amar como nos amamos a nós mesmos e como O BOM PAI nos ama.
…
Sabes, Senhor do Amor…
hoje, entre devaneios profundos,
num caminho qualquer que me liberta,
que me faz levar Jesus a Todos e Todos a Jesus,
amei!