VIII Tempo Comum: «…realizará a palavra da Escritura.» | Ano C

Liturgia 2 março 2025  •  Tempo de Leitura: 1

Morremos quando as nossas palavras

são o oposto dos nossos gestos.

Morremos sempre que prometemos fazer algo e, na verdade,

não temos tempo para cumprir a promessa.

Morremos ao abrir a nossa boca para defender belas palavras,

como: perdão, amor, justiça, paz, caridade, humildade…

e somos rancorosos,

espalhamos a cobiça,

exercemos a injustiça,

partilhamos a mentira,

guardamos cada cêntimo

e embebedamo-nos com o orgulho desmedido.

 

Somos cegos a guiar outros cegos…

Somos árvore seca…

Somos tesouro de latão.

 

Esquecemo-nos que o único que vê o nosso coração é Deus!

Aquele que nos conhece desde o seio materno…

Não se ilude… nem se engana.

 

Esta é a verdade do meu barro:

os meus pensamentos são inúteis e as minhas palavras são omissões.

As minhas mãos batem no peito só para que os olhos do vizinho vejam.

 

O que faz bater o teu e o meu coração?

 

Hoje, Senhor Misericordioso,

de joelhos perante o Sacrário… olhar fixo no chão… e profundamente envergonhada…

quero louvar-Te pela Tua Palavra que nunca me abandona…

Pela Boa Nova que me faz ser Peregrino de Esperança…

Pelo Evangelho que me dá o alento para levar Jesus a Todos e Todos a Jesus…

 

Na certeza de que toda a Tua Palavra se fez carne em Cristo,

quero louvar-Te, porque semeias no meu coração a bondade e a Fé…

Porque ainda acreditas em mim…

Porque me queres para ser estrela no mundo,

ostentando a Palavra da Vida.

 

@Imagem

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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