VIII Tempo Comum: «…realizará a palavra da Escritura.» | Ano C
Morremos quando as nossas palavras
são o oposto dos nossos gestos.
Morremos sempre que prometemos fazer algo e, na verdade,
não temos tempo para cumprir a promessa.
Morremos ao abrir a nossa boca para defender belas palavras,
como: perdão, amor, justiça, paz, caridade, humildade…
e somos rancorosos,
espalhamos a cobiça,
exercemos a injustiça,
partilhamos a mentira,
guardamos cada cêntimo
e embebedamo-nos com o orgulho desmedido.
Somos cegos a guiar outros cegos…
Somos árvore seca…
Somos tesouro de latão.
Esquecemo-nos que o único que vê o nosso coração é Deus!
Aquele que nos conhece desde o seio materno…
Não se ilude… nem se engana.
Esta é a verdade do meu barro:
os meus pensamentos são inúteis e as minhas palavras são omissões.
As minhas mãos batem no peito só para que os olhos do vizinho vejam.
O que faz bater o teu e o meu coração?
Hoje, Senhor Misericordioso,
de joelhos perante o Sacrário… olhar fixo no chão… e profundamente envergonhada…
quero louvar-Te pela Tua Palavra que nunca me abandona…
Pela Boa Nova que me faz ser Peregrino de Esperança…
Pelo Evangelho que me dá o alento para levar Jesus a Todos e Todos a Jesus…
Na certeza de que toda a Tua Palavra se fez carne em Cristo,
quero louvar-Te, porque semeias no meu coração a bondade e a Fé…
Porque ainda acreditas em mim…
Porque me queres para ser estrela no mundo,
ostentando a Palavra da Vida.