III Quaresma: «Senhor, Tu és Aquele que És» | Ano C

Liturgia 22 março 2025  •  Tempo de Leitura: 2

Senhor que me escutas, sempre,

faz com que no meu peito a semente do Batismo

arda sem se consumir e seja fruto abundante e saboroso.

 

Hoje, ao fixar o meu reflexo no espelho,

as lágrimas do arrependimento sentido, caem…

Sou árvore seca, sem folhagem nem fruto.

Com mágoas que me afastam da Tua Igreja.

Com mentiras que me protegem no conforto das ações que ficam por fazer.

Com desejos que não edificam o Teu projeto de Amor.

Com palavras vazias e frias que não regam nem alimentam.

Então, em silêncio, quero encontrar a Tua VOZ e peço-Te…

 

Chama por mim, Senhor…

Envia-me a mim a levar a Boa Nova à Humanidade.

Quero ser Peregrino de Esperança e

Galileu capaz de levar Jesus a Todos e Todos a Jesus.

 

A cada segundo do meu desprovido viver,

que eu grite ao mundo inteiro:  «Aqui estou!»

 

Arrependida do bem que deixei de fazer e do mal de que fui molde,

hoje, de joelhos no chão uno a minha voz a todos os que são Teus,

e rezamos-Te, Senhor:

 

Ao vislumbrar a Sarça-ardente,

que tenhamos coragem de tirar as sandálias.

 

Senhor, Tu és Aquele que És

 

Ao sentir a Misericórdia Divina,

que todo o nosso Ser bendiga o Teu nome Santo.

 

Senhor, Tu és Aquele que És

 

Ao cair nos pecados que secam a vida,

que a lembrança do Rochedo Espiritual nos fortaleça.

 

Senhor, Tu és Aquele que És

 

Ao deixar de dar fruto,

que o arrependimento fortaleça a árvore do nosso coração.

 

Senhor, Tu és Aquele que És

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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