Livro da semana: «Todos nós nascemos livres»

Livros 11 outubro 2017  •  Tempo de Leitura: 3

A obra que nos é dado apresentar esta semana, publicada em 2008, com a colaboração da  Amnistia Internacional, tornou-se um meio para dar a conhecer aos mais pequenos e relembrar aos mais crescidos, a Declaração Universal dos Direitos Humanos (aquando do 60.º Aniversário da sua adoção e proclamação pela Assembleia Geral das Nações Unidas).

 

Consideramos que este documento, com 30 artigos, é um dos pilares inalienáveis ao serviço da Humanidade tendo em vista a promoção da Liberdade da Justiça e da Paz.

 

Este livro tem a feliz capacidade de apresentar, a partir da declaração original, cada um dos artigos de uma forma acessível e criativa, com a ajuda de ilustrações singulares de alguns dos mais relevantes ilustradores mundiais. A concretização deste projeto editorial, constitui para nós a certeza de que é possível transmitir às novas gerações, que a Humanidade é capaz, na sua diversidade, de consagrar direitos e defender valores conducentes ao Bem Comum, independentemente da origem, género, cor, condição e credo.

 

Matilde Rosa Araújo, num dos textos introdutórios desta obra, proclama a Vida em forma de prosa poética, através de palavras inspiradoras quando afirma:

 

“Nascer. Maravilha do Ser.

Rasgado o ventre para a luz.

Nasce alguém. Nada magoará esse alguém, sua liberdade, sua vida nascente de Criança. Direito tão sagrado que ninguém deve esconder, ignorar. Como não há mãos que escondam o nascer do Sol, beijo de luz, para todo o Mundo.

É esse o mistério e a grandeza de ser criança. E a grandeza da sua fragilidade na força imensa dos seus direitos.

Perante uma criança todos somos investidos de um poder de respeito, de amor – perante nós próprios e o Mundo. Todos ouvimos o mesmo canto, a mesma voz, embora com registos diferentes.

É um poder.

Como assumimos esse poder?

Nosso olhar, nossas mãos estão com a criança e sabem, sentem o cristal da sua fragilidade. O seu direito de ser livre e ser amada.

Nosso olhar e nossas mãos vivem a sabedoria do verdadeiro amor. Responsabilidade física, humana, responsabilidade imensa. Claro segredo da nossa humanidade.”



Pode aceder à história da Declaração Universal dos Direitos Humanos, baseada nesta obra, através deste filme de animação:

 

 

Mais informação sobre a ONU e Direitos Humanos (aqui)

 

Público-alvo: Infantil


Ficha técnica: Título – Todos nós nascemos livres | Autor/es – Vários ilustradores | Tradução – Cristina e António Miguel | Editor – Paulinas Editora, 1 ed. Set. 2008, 72 págs. | Coleção – Dia de Festa| ISBN: 978-972-751-927-9.

Agostinho Faria

Redator Livros

Licenciado em Comunicação Social e Cultural. Pós-graduado em Ciências da Informação e da Documentação. A viajar no surpreendente mundo novo das Paulinas Multimédia Lisboa.

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