Vídeo do Papa: Respeito pelos recursos do planeta

Pastoral da Comunicação 1 setembro 2020  •  Tempo de Leitura: 3

Papa Francisco e o cuidado da criação:

“Não ao saque, sim à partilha”

 

O novo ‘Vídeo do Papa‘, no espaço do Tempo da Criação, convida a cuidar dos recursos do planeta com responsabilidade, e que eles sejam compartilhados de maneira justa e respeitosa.

 

 

Na véspera do Dia Mundial de Oração pela Criação, é publicado o novo Vídeo do Papa, com a intenção de oração de Francisco confiada a toda Igreja por meio da Rede Mundial de Oração do Papa (que inclui o Movimento Eucarístico Jovem – MEJ). Este mês, trata sobre o cuidado dos recursos do planeta. No âmbito do Tempo da Criação, celebrado de 1º de setembro a 4 de outubro (ao qual se pode aderir com a hashtag #TempoDaCriação), e no 5º aniversário da Laudato si’, o Santo Padre expressa sua preocupação com a “dívida ecológica” gerada pela exploração dos recursos naturais e exige que estes “sejam compartilhados de maneira justa e respeitosa”.

 

Várias ONGs se unem a esta campanha pelo cuidado da criação, buscando a transformação social e procurando melhorar a vida dos mais desfavorecidos.

 

A mensagem do Papa Francisco sobre o cuidado da criação é contundente: “Estamos espremendo os bens do planeta. Espremendo-os”. É por isso que ele encoraja todas as pessoas a tomarem consciência da grave “dívida ecológica”, resultado da exploração dos recursos naturais e da atividade de algumas multinacionais que “fazem fora de seus países o que não é permitido nos seus.” Para o Santo Padre, essa situação é urgente: “Hoje, não amanhã, hoje, temos que cuidar da criação com responsabilidade”.

 

Para dar um exemplo da desproporção dos recursos, alguns relatórios internacionais indicam que quase um bilhão de pessoas vão dormir com fome todas as noites. Não porque não haja comida suficiente para todos, mas por causa da profunda injustiça na maneira como a comida é produzida e distribuída. Entre as causas estão o aumento do poder empresarial na produção de alimentos, a crise climática e o acesso injusto aos recursos naturais, o que afeta a capacidade das pessoas de cultivar e comprar alimentos. Essa situação é especialmente prejudicial para as mulheres, que trabalham mais na agricultura do que em qualquer outro setor e produzem grande parte dos alimentos do mundo. Por outro lado, em um relatório sobre as indústrias extrativistas, a ONU indicou que elas apresentam desafios particulares tanto aos Estados frágeis quanto aos países em desenvolvimento. A exploração de recursos naturais não renováveis, incluindo petróleo, gás, minerais e madeira, tem sido frequentemente identificada como um dos fatores desencadeadores, impulsionadores ou sustentadores de conflitos violentos em diferentes partes do mundo.

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