JMJ 2023. Como será a agenda da visita do Papa Francisco?
O Vaticano anunciou no pasado dia 22 de maio que o Papa virá um dia mais cedo para Portugal, no âmbito da realização da Jornada Mundial da Juventude 2023, em Lisboa.
Quando é o Papa chega a Portugal?
O Vaticano anunciou que o Papa Francisco vai chegar a Portugal a 2 de agosto, uma quarta-feira, na véspera de estar pela primeira vez com os jovens, para o arranque da Jornada Mundial da Juventude
O Papa fica até ao dia 6, em Portugal.
A data da partida não sofreu alterações, portanto, o Sumo Pontíficie estará cinco dias no nosso país.
Porque é que vem um dia mais cedo?
Para já a leitura que poderá ser feita é que, a pretexto da JMJ, o Papa quer fazer de facto uma visita a Portugal, porque alargou a permanência por mais um dia.
Se fosse para cumprir apenas os pontos habituais nestas ocasiões, deveria ficar apenas quatro dias.
Pode haver algo mais do que a vinda à JMJ.
Qual é a agenda?
Ainda não há detalhes. Aquilo que a Renascença apurou é que chegaram às mãos do Papa vários convites para visitar realidades de carência social, como bairros periféricos ou centros de apoio aos mais necessitados e também de apoio a pessoas com deficiência.
Por outro lado, o Papa também terá recebido pedidos para se encontrar com intelectuais e representantes do mundo da cultura.
Ora, o Papa terá mostrado interesse nestes encontros e a antecipação do início da visita dá margem para que, de facto, Francisco possa aceder a alguns desses pedidos.
Quando é que se saberá mais pormenores?
Ainda é cedo para saber. O que sabemos é que por estes dias está, em Portugal, uma delegação do Vaticano responsável por preparar as viagens papais. É essa equipa que está a avaliar as melhores opções.
É uma equipa muito variada, que inclui protocolo, segurança, logística, com cerca de uma dúzia de pessoas e que está no nosso país, pela segunda vez.
Quando terminar essa avaliação, de regresso a Roma, esta equipa faz um relatório, que entrega na Secretaria de Estado do Vaticano, que depois, em conjunto com o Papa, decide como poderá ser o programa da visita a Portugal.
Em função das limitações de mobilidade que o Papa tem, arriscamo-nos a dizer que certamente vão ser escolhidos lugares de fácil acesso.
Já há alguma indicação de como serão os primeiros momentos da visita?
Segundo o que a Renascença conseguiu apurar, o Papa deverá aterrar em Lisboa da parte da manhã de quarta-feira , dia 2 de agosto.
Nesse mesmo dia, é esperado um discurso oficial do Papa às autoridades civis e militares.
Não se sabe onde será e poderá acontecer na residência oficial do Presidente da República depois da receção oficial, em Lisboa.
Em 2017, quando Francisco esteve cá, a receção oficial decorreu nos Jerónimos, que fica mesmo ao lado do Palácio de Belém.
Também poderá haver um momento para o Papa falar sobre abusos sexuais, ou até mesmo receber vitimas. É algo que tem acontecido desde 2008, ainda com Bento XVI , quando esteve na JMJ, em Sidney.
O que é que já se sabe que vai mesmo acontecer?
Sabe-se que na tarde do dia 3, quinta-feira, há a festa de acolhimento: o Papa vai fazer a saudação aos jovens peregrinos no Parque Eduardo VII, bem no centro de Lisboa.
No sábado, dia 5, o Papa vai a Fátima. O que a Renascença conseguiu apurar é que Francisco vai de manhã e não deverá celebrar missa. O que estará previsto é um momento de oração, com a presença de fiéis.
E claro que no fim de semana vai estar com os jovens no Parque Tejo. É para lá que os milhares de jovens vão dormir de sábado para domingo em espírito de peregrinação.
Onde vai dormir?
À partida, vai dormir na Nunciatura Apostólica, como sempre acontece quando se desloca à capital de um país.
Até hoje, quatro Papas visitaram Portugal. O primeiro, Paulo VI, esteve a 13 de amio de 1967, em Fátima, e só esse dia.
João Paulo II veio três vezes , as duas primeiras visitas foram de quatro dias e a última, no ano 2000, foi de dois dias.
Bento XVI também esteve cá quatro dias em maio de 2010.
E Francisco, que visitou em 2017, esteve durante dois dias. Portanto, esta será a maior visita de um Papa a Portugal.
[@RR]