Moeda de dois euros para a JMJ entra em circulação a 19 de Julho
A moeda comemorativa da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que decorrerá em Lisboa entre os dias 1 e 6 de Agosto, vai entrar em circulação dentro de duas semanas, a 19 de Julho, confirmou o Banco de Portugal através do site dedicado ao plano de emissões para este ano. Outra moeda comemorativa, chamada Uma Moeda pela Paz, deve entrar em circulação a 15 de Novembro, avança a mesma fonte.
A emissão de ambas as moedas já estava prevista na Portaria n.º 151/2023, de 6 de Junho. Ambas terão o valor de dois euros e o desenho europeu utilizado nas moedas de euro destinadas à circulação, mas têm limites de emissão diferentes: de acordo com o Diário da República, o conjunto das moedas da JMJ 2023 não pode ultrapassar os 2,03 milhões de euros, enquanto a Moeda pela Paz terá um limite de 1,03 milhões.
As faces nacionais também serão diferentes. A moeda comemorativa da JMJ, que contará com a presença do Papa Francisco a partir do dia 2 de Agosto e até ao dia 6, terá a cruz peregrina no campo central e “um conjunto de figuras simbolizando a multietnicidade dos jovens na jornada”. Na parte inferior, haverá “duas mãos envolvendo todo o conjunto, representando o acolhimento do Papa e o sentido de inclusão e universalidade deste encontro”.
À legenda “Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023”, que constará na orla superior da moeda, juntar-se-á, na orla inferior, o escudo de Portugal, as legendas “Portugal” e “Casa da Moeda”, assim como a indicação do autor. Em torno desta ilustração, as 12 estrelas da União Europeia estarão dispostas em forma circular — um traço que também vai ser adoptado na Moeda pela Paz.
Nessa segunda moeda comemorativa, na parte superior da face nacional vão ler-se, da esquerda para a direita, as inscrições “Casa da Moeda”, a indicação do autor, “Portugal” e “2023”. No campo central estará uma esfera armilar rodeada por uma estrela com 16 pontas formada pela palavra “Paz” escrita nas 16 línguas oficiais dos 20 países que integram a zona euro. Cada uma das versões da palavra terá fontes diferentes porque “assinalam diferenças de identidade, estabelecem um diálogo e encontram um ponto de concórdia, com um significado comummente partilhado — a paz”, explica o Banco de Portugal.
De acordo com a portaria publicada em Diário da República, no caso das moedas de acabamento normal que ultrapassem o limite habitual das 500 mil unidades, 30% do diferencial entre os custos de produção e o valor facial das moedas será entregue à Fundação JMJ Lisboa 2023. Os termos da portaria foram assinados pelo secretário de Estado do Tesouro, Pedro Nuno Pereira de Sousa Rodrigues, a 30 de Maio.
[Público]