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A liturgia do 29º Domingo do Tempo Comum lembra-nos, mais uma vez, que a lógica de Deus é diferente da lógica do mundo. Convida-nos a prescindir dos nossos projectos pessoais de poder e de grandeza e a fazer da nossa vida um serviço aos irmãos. É no amor e na entrega de quem serve humildemente
A natureza humana tem estas armadilhas. E não nos dá descanso. Empurra-nos para pequenas guerras, faz-nos entrar competição constante, estica a corda através da qual medimos a distância entre o que somos e o que sonhamos ser, onde estamos e para onde desejamos ir, tendo, por vezes, o vizinho
Um punhado de terra, eis quanto é toda a riqueza do mundo comparada com a sabedoria que vem de Deus (Sabedoria 7,9). Por isso, pedimos, cantando, com o Salmo 90,12, que Deus nos dê a Sabedoria do coração: entenda-se o bom senso, a sensibilidade e a bondade, e que elas sejam a medida
A liturgia do 28º Domingo do Tempo Comum convida-nos a reflectir sobre as escolhas que fazemos; recorda-nos que nem sempre o que reluz é ouro e que é preciso, por vezes, renunciar a certos valores perecíveis, a fim de adquirir os valores da vida verdadeira e eterna.
Riquezas… Se fizessem um inquérito sobre as prioridades da nossa vida, a primeira na lista, de muitos de nós, seria: Ser rico!
Não basta cumprir a lei. Para seguir o Mestre é necessário que o discípulo seja livre. Porque há bens que escravizam, como há ideias que amarram ou recordações que bloqueiam. Jesus exige que o discípulo esteja disponível.
E assim também com aquele que incarnou no nosso mundo, que deu a sua vida por nós, e sacerdotalmente nos santifica, e não se envergonha de nos chamar seus irmãos. É assim a homilia da Carta aos Hebreus que hoje iniciamos (2,9-11).
As leituras do 27º Domingo do Tempo Comum apresentam, como tema principal, o projecto ideal de Deus para o homem e para a mulher: formar uma comunidade de amor, estável e indissolúvel, que os ajude mutuamente a realizarem-se e a serem felizes. Esse amor, feito doação e entrega, será para o mundo um
Amar… Amar é “dar as costas às balas”e erguer-se, sem hesitar, para abraçar quem sofre e quem não sabe amar! Amar é condição básica e “clara” para os Baptizados que, teimosamente, deixam a casa onde nasceram para edificar um novo lar!