iBreviary: Liturgia das Horas em português nos smartphones
A versão portuguesa do iBreviary, aplicação que permite o acesso através de um smartphone ou tablet à Liturgia das Horas, a todos os textos da liturgia diária, principais orações católicas e rituais dos sete sacramentos, está disponível desde sábado.
A aplicação gratuita, que pode ser instalada no iPhone (a única disponível até agora em português), iPad (versão em português dentro de 2 ou 3 semanas), Android,Windows Phone 7 e 8, Blackberry 5 e Kindle Fire, permite também rezar em outras 8 línguas.
Os conteúdos estão também disponíveis em português para quem não tem nenhum daqueles equipamentos na página iBreviary, que também oferece a possibilidade de colocar o iBreviary num site ou blogue, oferecendo aos visitantes a possibilidade de rezar.
A versão portuguesa, com textos aprovados pela Conferência Episcopal Portuguesa e cedidos pelo Secretariado Nacional da Liturgia, estão a trabalhar seis padres portugueses: Paulo Terroso, Tiago Freitas (arquidiocese de Braga), Cristopher Sousa, Pablo Lima (diocese de Viana do Castelo), Nuno Lima (Sociedade Missionária da Boa Nova) e Bruno Dinis Silva (Missionários Passionistas).
A aplicação iBreviary nasceu em Itália no mês de dezembro de 2008 para ser instalada no iPhone, sendo a primeira no seu género, tendo-se tornado uma das aplicações católicas mais populares, com milhão e meio de instalações, só no iPhone e iPd, ao ritmo de cerca de 500 transferências (downloads) diárias.
O criador da aplicação é Paolo Padrini, sacerdote da diocese de Tortona, Itália, perito e apaixonado pelas novas tecnologias, chamado desde 2009 pelo Pontifício Conselho das Comunicações Sociais para coordenar o projeto “Pope2You.net”.
O iBreviary foi criado para tornar os smartphones capazes de funcionar num âmbito fundamental humano: a oração, sublinha o sacerdote.
Assim como o breviário impresso é um instrumento portátil, que pode acompanhar a jornada dos sacerdotes e leigos, do mesmo modo, com a modernidade, abrimo-nos ao suporte para smartphone: mudam as modalidades de uso, mas não a lógica subjacente, que é a de poder aceder à oração de modo prático a qualquer momento do dia, explica Paolo Padrini.
Para responder a qualquer dúvida ou sugestão, ou para estar a par das novidades e atualizações, os responsáveis da versão portuguesa criaram a conta twitter @ibreviary_pt ou através do hashtag #iBreviary.
\"Breviário\", palavra de origem latina que quer dizer \"resumo\", \"abreviação\", aplicou-se ao processo de concentração que a partir do século X reuniu os vários livros pelos quais estava disperso o Ofício Divino.
Com a junção dos conteúdos ocorreu também a redução de vários elementos, especialmente leituras e cânticos. O \"Breviarium secundum consuetudinem romanae curiae\" tornou-se o mais conhecido, devido ao trabalho realizado para a sua difusão no século XIII por parte dos Frades Menores (Franciscanos).
Após várias alterações ao longo dos séculos, o Concílio Vaticano II procedeu a nova reforma do Ofício Divino, que entre outros efeitos implicou a substituição do nome \"Breviário\" por \"Liturgia das Horas\", tendo sido autorizada a tradução para as línguas vernáculas.
A Liturgia das Horas está dividida no Ofício de Leitura, Laudes (oração de louvor, pela manhã), Vésperas (rezadas ao final da tarde) e Completas (meditação antes de dormir), bem como Horas Intermédias (Matinas, Tércia, Sexta e Noa).
A tradução portuguesa está organizada em quatro livros (Advento-Natal, Quaresma-Páscoa e Tempo Comum (dois volumes)), e, à parte, a Liturgia das Horas abreviada.
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[Com o ©SNPC]