Quem são as três mulheres que “roubaram” o coração do Papa Francisco?

Diz-se que por trás de um grande homem há sempre uma grande mulher, no caso do Papa Francisco não foi apenas uma, mas três mulheres que o ajudaram de várias formas a tornar-se a pessoa que é. Hoje, Dia Internacional da Mulher, queremos prestar uma singela homenagem a todas as mulheres através destas três peças-chave na vida do nosso amado pontífice. A informação foi retirada do livro “The great reformer” de Austen Ivereigh, que recomendo.

 

1. Rosa Margherita Vassallo (avó)

 

 
O Papa Francisco reconheceu em várias ocasiões a grande influência que a avó Rosa teve na sua vida. Ela transmitiu-lhe a fé católica através da vida dos santos e ensinou-o a rezar o terço. Rosa incutiu no jovem Jorge Mario uma fé aberta e misericordiosa para com todos, mesmo para com aqueles que não pensam como ele. Rosa introduzido-o na literatura italiana e alimentou, com as suas histórias, o amor de Jorge pelo sucessor de Pedro. A avó amava Jorge Mario com todo o coração e esse amor era completamente correspondido. No dia em que ela morreu, Jorge estava com ela segurando-lhe a mão.

 

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2. Irmã Dolores Tortolo (catequista)

 

 
Era uma irmã da congregação "Nossa Senhora da Misericórdia", que preparou o pequeno Jorge Mario para a sua primeira comunhão. Sobre ela, o Papa Francisco disse: "Dela recebi uma formação catequética equilibrada, otimista, alegre e responsável". A irmã Tortolo foi também uma grande fonte de energia e encorajamento quando Jorge Mario adoeceu gravemente e esteve às portas da morte, quando era um jovem seminarista. No crepúsculo da sua vida, quando a irmã Tortolo se encontrava fisicamente paralisada, o Cardeal Bergoglio carregava-a até ao quarto enquanto perguntava: "Então, irmã, diga-me como eu era uma criança," ao que a Irmã Dolores respondia em tom de brincadeira: “Eras terrível, terrível e malcriado”. Quando a irmã Dolores morreu em 2006, o Cardeal Bergoglio passou a noite orar ao lado do corpo na capela do convento.

 

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3. Esther Ballestrino de Careaga (amiga)

 

 
É a terceira mulher da qual o Papa Francisco falou como uma grande influência na sua vida. Era uma mulher paraguaia comunista que com a idade de 29 anos emigrou para Buenos Aires por causa da situação política no seu país. Esther, química de profissão, foi a chefe de Jorge Mario no laboratório Hickethier-Backman. Nesses anos estabeleceram uma profunda amizade e, entre outras coisas, Esther ensinou o futuro papa sobre a importância de realizar um trabalho científico sério e rigoroso. "Devo muito a essa mulher - uma vez recordou o Cardeal Bergoglio - amava-a.” Em 1977 foi sequestrada pelo exército e muitos anos depois foram encontrados os seus restos mortais. Foi o cardeal Bergoglio, juntamente com a filha de Esther, que se encarregou do funeral.

  

[Por Mauricio Artieda | ©CatholicLink | Tradução: Bento Oliveira, iMissio]

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