Ser Profeta

Crónicas 5 julho 2021  •  Tempo de Leitura: 2

Profetas são enviados de Deus, são a Boca de Deus no meio da humanidade. São aqueles que transportam e transmitem a mensagem de amor.

 

No Evangelho deste domingo, Jesus admite que os profetas não são bem aceites na sua terra. Ou seja, aquelas pessoas que dizem conhecê-lo, na realidade, só sabem quem é a família dele e de onde ele é. Conhecer Jesus é reconhecer nele, o Messias, aquele que veio para nos mostrar o Caminho, a Verdade e a Vida.

 

Aquelas pessoas não o viam assim, porque ainda não tinham se encontrado, verdadeiramente, com Ele. Pois, quem se encontra com Jesus, muda a sua forma de ver e viver. Depois do verdadeiro encontro com Ele, conseguimos entender, todos os desígnios de Deus e principalmente, aceitá-los.

 

Ser Profeta é levar aos outros uma mensagem de mudança, de amor e, acima de tudo, de esperança numa vida melhor e mais rica de vivências.

 

Quando fui em missão, sabia que ia ao encontro do desconhecido e perguntava-me “como irei ser recebida?”, “o que tenho para dar àquela gente?”, “serei bem aceite?”, já no terreno, percebi que, eles tinham muito mais a dar-me que eu a eles. Recebi tanto, mas tenho a certeza que dei o máximo que tinha e mais daria se fosse possível.

 

Era uma estranha na terra deles, mas senti-me uma deles. Fui sempre recebida de braços e corações abertos. Um pouco de mim ficou, em cada lugar que visitei. Percebi que, se Jesus nos indicou o caminho, a nossa missão é percorrê-lo e assim encontrar a alegria verdadeira.

 

Levar Jesus aos outros torna-se mais fácil, quando abrimos o nosso coração e deixamos que seja Ele a guiar-nos!

tags: Ana marujo

Nasci em 1982, a 4ª filha de 6 irmãos. Natural de Sobrado, Valongo. Sou escriturária de profissão.

Somos uma família católica e, os meus pais, sempre nos guiaram no caminho de seguir Jesus, frequentando a catequese e a Eucaristia.

Desde cedo quis ser catequista e quando terminei o percurso catequético, fui catequista. Hoje ainda sou, para além de participar noutros grupos paroquiais.

Sempre tive vontade de partir em missão, muitas vezes o medo ou a insegurança, fizeram me recuar. Não sou pessoa de ter coragem, de dar o primeiro passo. Mas, sempre que via reportagens ou artigos sobre pessoas que partiam em missão, o meu coração “contorcia-se”. Eu sabia que tinha que ir. Em 2017 surgiu a oportunidade de embarcar numa missão para o Uganda e depois em 2018 para Moçambique.

Nestas experiências percebi e aprendi, que sou mais feliz quando faço os outros felizes. Que com pouco posso fazer muito. Não existem barreiras que nos dividam com ninguém.

Ali aprendi quem é o meu próximo! Se o podia ter descoberto aqui na minha paróquia? Claro que sim. Mas estas missões servem para sairmos de nós mesmos e sentirmos a necessidade de ir ao encontro do outro. Num contexto social diferente os nossos olhos “transformam-se” e aprendemos a ver doutra forma.

Posso dizer que fui muito feliz!

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