DOMINGO III DA QUARESMA: "O que mais me sufoca, Senhor..." - Ano B

Liturgia 3 março 2024  •  Tempo de Leitura: 1

O que mais me sufoca, Senhor,

é a minha capacidade em ceder aos meus caprichos.

O que mais me faz chorar, Criador do Universo,

é a minha pacificidade perante os pequenos conflitos.

O que mais me inquieta, Bom Pai,

é a minha forte convicção em levantar bandeiras de guerra.

O que me faz destruir ainda mais a minha Alma, meu Senhor e meu Deus,

é a minha fome ao alimentar a maldade, que é semeada gratuitamente.

 

Tirai tudo isto daqui!” - Grita Jesus!

 

Como posso deixar de ser o vendilhão do templo?

É normal ver o que está mal nos outros…

Apontar as falhas de quem erra…

Estar disponível para falar de tudo e de todos os que gostamos menos…

é dinheiro fácil!

 

Hoje, o grito do Teu Filho ecoa no meu peito.

É o motivo da Sua condenação:

Este disse que destruía o templo e o edificava em três dias!”

Loucos… insensatos…

Não sabiam que se tratava da Sua Ressurreição!

 

Hoje, eu sei e outros também o sabem…

Mas, é o mesmo devaneio…

e está vivo no coração de quem perdeu a esperança.

A mesma condenação…

e é proferida por quem diz que quer seguir Jesus.

 

Bom Pai,

faz com que eu destrua o meu templo.

 

Ajuda-me a prostrar-me diante do Pão Vivo

e a sentir que enquanto não Te vejo nos outros,

não serei capaz de Ser PAZ no Mundo!

Enquanto não faço silêncio,

ao olhar para O Cristo morto numa Cruz,

não viverei na tua Lei maior: a do AMOR!

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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