DOMINGO XI DO TEMPO COMUM: «Caminhar à luz da Fé…» - Ano B

Liturgia 16 junho 2024  •  Tempo de Leitura: 1

Não quero ser a ave que se abriga no cedro majestoso.

Tenho medo da sombra e do frio.

Apavora-me o silêncio da montanha e a sua imensidão.

 

O sol, lá do alto do seu trono, queima a minha fronte.

O calor avassala o ritmo da passada da minha Vida.

A terra está seca, sem força, e já não acolhe a semente…

 

O mundo anseia pelo Reino de Deus!

Está sedento da Esperança que o trigo irradia.

MAS… não procura a Eucaristia!

 

A Semente é boa.
O Semeador é Cristo.
E eu? Onde estou eu nas parábolas de Jesus?
Quem sou eu enquanto a semente germina e cresce?

 

Senhor Deus,

Arranca do meu ser os ramos secos…

Rejuvenesce a terra árida que não dá fruto…

Faz-me pequena e fraca, para ser tudo o que sonhaste para mim.

 

E num devaneio sem fim,

que eu leve Jesus a todos e todos a Jesus,

como sombra que ama cada passarinho

que faz ninho na árvore que Tu plantaste.

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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