XIV Tempo Comum: « Casa» | Ano B

Liturgia 7 julho 2024  •  Tempo de Leitura: 1

Triste casa…

Esta casa rebelde que acolhe a minha Alma,

faz dos bens materiais, da arrogância e do poder a sua fortaleza.

Esquece que a carcaça morre

e que as Palavras devem ser edificadas.

Não dignifica o nome do Senhor que dá a Vida.

Glorifica-se! Faz-se grande no mundo e perde-se.

 

Rogo, sem medo e sem descanso, ao Senhor,

para que esta casa seja fraca perante a força do Espírito Santo,

e na fraqueza do mundo se revele em força aos olhos de Deus!

Será, então, uma casa alegre que todos anseiam escutar.

Será serva humilde! Albergue do peregrino! Aconchego dos sem abrigo!

 

Senhor Jesus…

hoje, és o profeta que percorre as praças, as cidades, o mundo!

Faz de mim a casa humilde e pequena

perante a maravilha dO pedacinho de Pão Vivo com que me alimentas.

Faz de mim uma casa com a chama da Fé acesa,

que não brilha nem ofusca,

e ilumina quem anda perdido e cansado.

Faz de mim uma casa que aceita os espinhos como salvação e graça.

 

Faz de mim uma casa que Te leva a todos

e traz todos até Ti…

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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