XV Tempo Comum: «Partir e Pregar…» | Ano B

Liturgia 13 julho 2024  •  Tempo de Leitura: 2

Senhor, Bendito sejas por me escutares…

 

Sabes…

tenho um pão que não me deixa partir.

É tão bom sentar à mesa farta…

 

Tenho um alforge que não me deixa caminhar!

O peso de tudo o que a vida me deu,

carrega os meus ombros com as decisões de um rumo certo e confortável.

 

Tenho dinheiro que não me deixa “Ser” caridade!

Ser profeta ao serviço dO Cristo faz, de cada Batizado,

alguém capaz de viver sem conta bancária nem mealheiro…

 

Quem de nós quer ser Profeta?

 

Senhor, hoje vou olhar para mim.

As lutas diárias pelo ter mais alguma coisa para o futuro.

Não estou errada, mas não estou a ser a Filha digna da Tua herança plena.

 

Está enraizado em mim o “ter”.

Ser Teu instrumento é brisa que sopra no meu ouvido

mas, também é caminho que fica para além do firmamento.

Assusta-me o infinito e o que pensam sobre mim.

Sou o meu próprio Espírito impuro que me habita…

sem coragem nem força… presa ao “ter”.

 

Senhor Jesus…

envias-me a pregar a Tua Boa Nova, novamente, por favor?

 

Envia-me a levar-Te a todos e que eu traga todos a Ti…

Onde o único Pão, capaz de matar a fome, és TU…

Onde o meu alforge carregue, unicamente,

a Tua Palavra de bondade e amor…

Onde o dinheiro não comande o sonho.

Senhor…

que eu calce as minhas sandálias para “Ser” profeta no mundo de hoje…

Que eu seja Tua, para todo o sempre…

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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