XXXI Tempo Comum: «Amarás…» | Ano B

Liturgia 3 novembro 2024  •  Tempo de Leitura: 1

Quem entre nós se atreve a falar de amor?

 

O Amor não se descreve, nem se define.

 

É ar que não se respira.

É Palavra que silenciada soa a grito infinito.

É sal que não tempera.

É açúcar que se dissolve sem dar sabor.

É luz que oferece sombra.

É um mar seco que nos aproxima.

É montanha que se ergue num vale florido.

É pássaro que canta a brisa do vento.

É tudo num nada.

É Deus em mim e eu Nele!

 

O Amor…

Ai… o Amor verdadeiro.

É quando o impossível é possível!

E… só é Amor se vem de Deus e para Deus voltar!

 

Esse Amor, que tem de voltar, é um Sacerdócio eterno.

Nesse Amor está implícito amar quem caminha ao nosso lado…

Amar quem nos magoa…

amar quem não nos defende e ofende, até…

Amar quem sorri e quem nos faz chorar!

Amar com aquela medida sem medida de Santo Agostinho…

 

Apenas temos de imprimir no Coração, na Alma,

com todo o nosso entendimento e com todas as nossas forças:

Amar como nos amamos a nós mesmos e como O BOM PAI nos ama.

 

 

Sabes, Senhor do Amor…

hoje, entre devaneios profundos,

num caminho qualquer que me liberta,

que me faz levar Jesus a Todos e Todos a Jesus,

amei!

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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