XXXIV Tempo Comum: «Rei num trono de Luz» | Ano B | CRISTO REI

Liturgia 24 novembro 2024  •  Tempo de Leitura: 2

A verdade preocupa-me.

A minha é diferente da Tua

e a Tua é diferente de todas as verdades que a humanidade defende.

Ainda não encontrei a Verdade

que irá guiar a minha Vida para todo o sempre.

O mundo e tudo o que nele habita,

fazem com que as minhas escolhas não ambicionem a Tua Verdade.

Teimosamente, mantenho o meu perfil semelhante ao de Pilatos.

Interrogo sempre: «Então, és Rei?»

Como é que não entendes

que é impossivel acreditar no Teu « Alfa e Ómega» que morre

sempre que o pecado, o mal e as trevas vencem?

O Profeta Daniel, do Antigo Testamento,

descreve que é «entregue o poder, a honra e a realeza,

e todos os povos, nações e línguas O serviram».

O Cristo foi flagelado, escarnecido, gozado, acusado e condenado à morte

e morte de Cruz, com Coroa de espinhos, como o Rei do nada e de ninguém…

Com um madeiro frio e escuro como trono.

Que Pai permitiria tal atroz fim ao Seu Primogénito?

Um Pai Misericordioso que ama a humanidade, infinitamente.

Um Filho, que é um Irmão, obediente e temente ao Pai.

Corajoso! Com um coração bom e forte!

Com a Esperança tatuada no peito em forma de Cruz!

Que nos fala do Amor profundo do Espírito.

Um Espírito que luta e é a única Verdade que precisamos conhecer e sentir…

Ontem, Hoje, e Amanhã,

no Pretório de Pilatos e no coração de cada um de nós,

a mesma terna e eterna Verdade:

«Sim! Sou Rei! Sou a Luz! Sou o Amor!»

Que a minha verdade encontre a Tua.

Que o meu caminho seja levar Jesus a Todos e Todos a Jesus.

A minha Vida é para Ti.

Senhor…

És o meu Rei!

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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