O descanso emocional é necessário justamente porque existe a fadiga emocional. Há situações em que mantemos um “tom” emocional muito alto ao longo do tempo. Isso causa fadiga que não pode ser classificada como mental ou física, mas tem efeitos semelhantes.

No mundo fala-se mais em cansaço físico ou mental do que em esgotamento emocional. Por isso, o tema do repouso emocional não é familiar para muitos, que o confundem com repouso intelectual ou lazer.

Embora o descanso emocional possa ser mais fácil nesses contextos, ele também tem suas particularidades. O mais importante é que aprendamos a reconhecer os estados de exaustão emocional e a identificar as atividades que oferecem uma pausa nessa área.

Exaustão emocional

A exaustão emocional se origina em situações associadas a sentimentos e afetos em que há superestimulação. Por exemplo, a perda de um ente querido, um divórcio, a demissão de um emprego, uma decepção, assédio ou bullying, etc.

Isso envolve a mente e o corpo, mas a ênfase está nas emoções. Há também casos em que um ou vários estímulos não são tão intensos, mas são exigentes até certo ponto e são mantidos por muito tempo.

Por exemplo, é isso que acontece com a solidão crónica. Também com qualquer estado de tristeza, raiva, ressentimento, etc., que continua sem encontrar uma solução. O resultado nesses casos é a exaustão emocional. É sentida principalmente como falta de energia e motivação.

Não é equivalente a uma depressão, mas pode ser seu prelúdio. A diferença mais importante é que na exaustão emocional não há um achatamento das emoções como tal, nem um sentimento de perda do sentido da vida. O que existe é uma sensação de cansaço que costuma nos deixar um tanto apáticos.

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