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Passamos o tempo a adiar a vida, a adiar o melhor de nós.
Levantamo-nos pela manhã com o coração cheio de sonhos e são esses que nos levam a fazer escolhas, limpar o matagal e desbravar caminhos onde queremos colocar os pés com firmeza e alegria.
Viver é desatar nós: aqueles que nos consomem a garganta e nos sufocam as palavras que se transformam em frases inacabadas;
E é essencial assumirmos com firmeza e vigor esta busca de infinito do que nos resignarmos à enfadonha perspetiva de que a realidade é somente escura e que só nos traz pré-ocupações.
O ano é novo cada vez que decidimos amar; O ano é novo cada vez que hidratamos a alma; O ano é novo cada vez que respeitamos a mãe natureza;
Nasce de novo, Filho de Deus, e traz o verdadeiro Amor àqueles que são os teus!
A profundidade ou superficialidade com que vivemos a vida depende, sobretudo, da interioridade. Uma interioridade que precisa cada dia de ser escavada e encontrar a pureza e a essência mais vital da nossa existência, no silêncio.
Fazemos caminho Contigo: cada dia, cada hora, cada milésima de segundo bebemos da certeza de que estás connosco.
Dar o lugar a um idoso no autocarro; Escutar a mesma história chiliões de vezes; Sentar á cabeceira de um doente;
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