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A voz é das primeiras expressões que temos ao nascer, quase sempre num grito de choro. E será assim durante algum tempo porque temos fome, porque temos dor, porque nos incomoda algo, provocando uma aflição nos pais, sem manual de instruções a que recorrerem. Também, dizem os pediatras, começamos a r
O alto do monte onde Jesus diz as bem-aventuranças e apresenta a “lei nova do amor” é o ambiente ideal para entender a exigência das suas palavras. É possível ver mais longe e propor a “vida com sinal ‘mais’” que completa a lei de Israel sem a abolir. Nas seis afirmações que tocam temas fundamentais
1. «Eu o vejo, mas não agora,/ eu o contemplo, mas não de perto:/ uma estrela desponta (anateleî) de Jacob,/ um cetro se levanta de Israel» (Números 24,17). Assim fala, com uns olhos muito claros postos no futuro, um profeta de nome Balaão, que o Livro dos Números diz ser oriundo das margens do rio
1. Com exceção (honrosa) da língua portuguesa, os nomes dos dias da semana das principais línguas vivas europeias estão marcados pelos astros: sol, lua, marte, mercúrio, Júpiter, vénus, saturno. Esta maneira de dizer salienta a nossa dependência dos astros, que o mesmo é dizer, das forças da naturez
É próprio do tempo os mundos antigos desaparecerem. E configurarem-se em novas realidades as intuições fundamentais. Quando Jesus confia o mandamento de amar não deixa manual de instruções. Acredita que o reinventaremos em milhares de expressões, que às vezes o esqueceremos para nos enredarmos em lu
Pela escuta aprendemos e surpreendemo-nos, maravilhamo-nos e ouvimos também o que não gostamos, criamos o diálogo que é dádiva e recebimento, abrimo-nos ao que é novo e desconhecido. Não é fácil escutar quando também temos tantas coisas para dizer, mas bebemos as palavras de quem amamos. A escuta im
Nestes dias pensar em “mães” é ter presente as mães da Ucrânia e o que têm feito para salvar os filhos dos horrores da guerra. E talvez lembrar outras mães da Etiópia, do Iémen, da Síria, e de outras guerras a que nos habituámos. Pensar em trabalho é também lembrar as situações de exploração e mesmo
Obrigado, S. Tomé, pela tua incredulidade! Em tempos onde tantos ainda se deixam envolver por “malhas” de falsas verdades, de “acreditar no que se vê ou no que se imagina ver”, e do aproveitamento sem escrúpulos da fragilidade de outros, que bem sabe escutar as tuas dúvidas. Aqueles “se não vir... e
A paciência e a urgência de mãos dadas combatem a indiferença e a derrota. Ah, se conseguíssemos mais “olhar para a frente”…!