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a sua tag: "Pe. Vitor Gonçalves"
Ver é não deixar ficar tudo na mesma. O maravilhamento da beleza ou um retrato do horrível movimentam a alma, abrem caminhos. Ver é comprometer-se. No primeiro relato bíblico da Criação, diz o autor, por sete vezes, que “Deus viu” como tudo era bom.
Missão não é só ir para longe, levar Jesus a quem nunca ouviu falar d'Ele (embora sejam milhões!), quantas vezes, impondo e dominando em vez de servir e reconhecendo que o amor de Deus já chegou primeiro. Missão é transbordar com verdade o que vivemos com Jesus, na imperfeição e na confiança,
Toda a vida precisa de uma alternância de actividades: uma mais visível, iluminada, agitada; e outra, invisível, no silêncio e na interioridade, de repouso.
Os finais de junho e inícios de julho são tempos felizes de ordenações e missas novas. Pelo menos no nosso país, devido aos ritmos escolares e pastorais, estas celebrações têm o sabor de uma igreja em movimento e renovação de servidores.
Um garoto perguntou um dia ao avô: “Qual é o tamanho de Deus?” Indicando ao neto um avião que passava alto no céu, perguntou-lhe o avô: “Qual o tamanho daquele avião que passa lá alto?” “É bem pequenino!”, respondeu o petiz.
O provérbio é antigo: “Não deixes que cresça a erva no caminho, que vai da tua casa à casa do teu vizinho”! E bem sabemos que, quando não há caminhos para unir pessoas e terras, é preciso abri-los, cuidar deles, falar deles a todos, pois a morte antecipada é a do isolamento e da auto-suficiência.
Fazer pontes é um trabalho árduo. Unir margens, atravessar abismos, galgar distâncias é fruto de engenharia e sonho, de risco e trabalho. Os muros podem servir de defesa, mas são as pontes que geram crescimento e comunhão.
Assim Diogo Piçarra canta: “Ficarei contigo até ao fim / Até ao fim”, e Carolina Deslandes parece responder: “Dissemos que era amor para a vida toda / Que era contigo a minha vida toda / Que era um amor para a vida toda”.
Se nos perguntassem “o que faz falta…, a mim, e ao mundo”, as primeiras respostas seriam tão diversas quanto as pessoas questionadas. Se a pergunta fosse repetida, depois de cada resposta dada, certamente encontraríamos muitas respostas comuns, quando não mesmo duas ou três “faltas” fundamentais.
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