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a sua tag: "Pe. Vitor Gonçalves"
Há três gritos que fazem eco nas celebrações da Páscoa. Três gritos dirigidos a Jesus: o primeiro de aclamação, o segundo de raiva e ódio, e o terceiro de alegria jubilosa. Gritos de homens e mulheres, de multidões diferentes mas tão próximas, de pessoas anónimas e conhecidas, gritos meus também.
Foi no coração da noite que Nicodemos procurou Jesus. Talvez porque a noite cria espaço para as questões difíceis, ou é prelúdio de uma aurora que ilumina tudo? A passagem das trevas à luz no relato da criação marca o caminho humano:
“A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida”. Nesta frase de Vinícius de Moraes “encontro” o fio condutor para esta “procura” que vos ofereço.
Quem não gosta de ver a paisagem num miradoiro ou do alto de um monte? Tanto os olhos como a alma se extasiam quando se espraiam por um horizonte imenso, por um além que faz sonhar, pela descoberta do que era desconhecido.
Quais foram as primeiras palavras que ouvimos? Escutados desde no ventre materno, quando é que aqueles sons ganharam corpo e sentido? Primeiro foram as vozes, as melodias, os ruídos que se diferenciavam.
Há quase um ano os estudantes do nosso país, a propósito do drama dos refugiados, foram convidados a pensar no que levariam numa mochila se tivessem de partir de repente por causa da guerra. Em acidentes ou desastres inesperados percebemos que o mais importante são as pessoas que amamos
Penso que é fácil gostarmos do S. João Baptista das festas de junho, com o cordeirinho ao colo e acarinhado com inúmeras vilas e aldeias que o têm como padroeiro. Confesso que, certamente também eu, me chocaria com o João Baptista vestido de pêlos de camelo, que se alimentava de gafanhotos e mel
O advento cristão é também isso. Não esperamos que o dono da casa venha fazer o que nos deu poderes para fazermos. E se a casa é a “casa de Jesus”, que veio substituir a casa de Israel, esta família onde todos têm plenos poderes, todos são necessários, e ninguém pode ser excluído, ela não tem
Não conheço quem goste de exames. Sejam exames escolares ou exames médicos, o coração bate mais acelerado e ficamos à mercê de um juízo que não dominamos. Ainda que sejam para testar conhecimentos e capacidades ou avaliar o estado da saúde, há sempre o perigo de “chumbarmos”.
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