O presente é a porta de todas as possibilidades, de todas as graças, de todos os valores, de todas as oportunidades. Este tempo, cujo nome é muito sugestivo – o presente – é o grande momento da nossa vida. Somos seres com uma história e de uma história mas chamados a viver a essência que somos, aqui e agora.

O tempo presente é o tempo de eu viver a cidadania, de ser mãe, pai, filho, filha, amigo, cristão, cristã… não como um momento fugaz mas com a consciência de que o que semeamos hoje é o que recolheremos amanhã, a nível pessoal e no coletivo.

O momento presente é o tempo em que eu habito e onde esta vida que me (nos) é dada poder ser construtora de paz ou de guerra, de amor ou de ódio, de alegria ou de tristeza, de perdão ou de ofensa, de fé ou de dúvida, de união ou de discórdia, de esperança ou desespero, de luz ou de trevas, de vida ou de morte. É o tempo é que posso ser mais eu na totalidade. 

O presente é sempre a possibilidade do acontecer. Um acontecer que é mais que olhar o cenário local ou global para aí apenas constatar as fendas e rasgos do tecido social, mas um profundo convite a ter uma atitude pro-activa no sentido de prevenir e curar essas feridas. Somos sobretudo e particularmente curadores de feridas. Nossas e de outros.  É esta a nossa missão mais sublime. No momento presente.
No presente, sou presente?