O tesouro da verdadeira amizade
“Quem encontrou um Amigo, encontrou um tesouro”, diz o livro do Eclesiástico.
Encontramos um tesouro sempre que alimentamos o dom supremo da Amizade, sempre que a celebramos, sempre que a fazemos (re)nascer;
Encontramos um tesouro em gestos simples, concretos e contínuos, que fortalecem e dão sentido á nossa existência;
Encontramos um tesouro na escuta do amigo, na mensagem que não se espera no telemóvel, na carta que encontramos na caixa do correio, no diálogo sincero de quem sempre nos acolhe, no sorriso e silêncio genuíno de quem recebe as nossas confidências, na oração conjunta e silenciosa;
Encontramos o tesouro nas férias que juntos programamos, na visita inesperada, no bolo que fazemos para oferecer, no pic-nic que realizamos, no pôr do sol que contemplamos, na ajuda a montar o móvel lá de casa;
Encontramos o tesouro no “como estás hoje?”, no “cuida-te”, no “gosto muito de ti”, no “a tua vida é uma dádiva para mim” no “sabes que rezo por ti” no “vais conseguir superar isso”;
Encontramos o tesouro nesses íntimos de nós que nos fazem acreditar que a vida tem sentido quando se faz entrega sem cobranças e nos puxam para a frente.
Uma entrega sem tempo nem distâncias, mas plena de vida e sentido.
Somos sedentos de relações genuínas e saudáveis e é na verdadeira Amizade que podemos encontrar a resposta a essa sede.
Oxalá sejamos hoje esse tesouro para outros.
É um dom supremo, a verdadeira Amizade!
Proposta: Hoje, procura um gesto que te (re) aproxime daquele amigo ou daquela amiga com quem não estás ou com quem não falas há algum tempo.