I DO ADVENTO «Vigiai!» - Ano B
Já não se ouve o apitar do Comboio…
Na mão erguia-se a lanterna acesa… Na mente a alegria da tranquilidade do dever cumprido!
Mas, o Metro vem silenciar tudo o que desperta em nós o estado da boa ansiedade.
Já não há Vigias.
É preciso VIGIAR!
Estar atento ao palpitar do nosso coração.
Acolher a vontade do Pai e libertar a alma.
Sair desenfreadamente para anunciar a vinda do Messias!
Cansados de escutar o mesmo pedido?
SIM! Então, porque não o realizamos?
Invocamos hoje, amanhã e para todo o sempre o Nome de Deus!
Somos o barro que o oleiro deu forma.
Em cada um de nós habita um rasto de Paz e uma força extasiante.
Por isso, afastarmo-nos do caminho do Pai, provoca medo e suja as nossas vestes.
A certeza de que o Senhor é Misericordioso mantem-nos firmes na Fé.
Quando nos arrancam o coração, com pequenos sinais de que o mundo não quer mudar,
é a Palavra que sai da boca do Cristo, que fortalece a nossa Esperança.
No 1º domingo do Advento, do Ano B, o Homem deixa a sua casa ao cuidado dos Servos.
Parte!
Deixa a promessa que voltará:
«…se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se de manhãzinha;
não se dê o caso que, vindo inesperadamente, vos encontre a dormir.»
Eis que descobrimos: o nosso tempo não é o tempo de Deus!
Tu e eu somos os Servos.
A tarefa é, sem qualquer dúvida, AMAR.
Quem? A TODOS (sem distinção).
Quando? Hoje!
Como? Intensa e imensamente!
Negar esta missão… é permanecer num sono pesado e fútil.
É não ter VIDA! É viver no medo!
Servo de Deus…
Mantem os olhos abertos!
Nos ouvidos instala a última aplicação, que este mundo inventou,
para bloquear o mal e amplificar o bem.
Não retenhas no teu barro a Vida que o Pai soprou: Ousa!
Acolhe a Caridade como único sangue que te corre nas veias.
Sê testemunha da graça do Pai e Acorda!
Nós somos Igreja… Nós somos eternos Vigias!
É tempo de partilhar a Caridade!
Eis a tarefa mais bela, que o Bom Deus nos dá.
Acolhe-a!