NATAL DO SENHOR: « O Verbo era a luz verdadeira.…» - Ano B

Crónicas 25 dezembro 2020  •  Tempo de Leitura: 2

Usavam tamancas nos pés e remendos nas calças que herdavam dos irmãos mais velhos.
Tinham tranças cumpridas e saias com pregas.
Comiam figos secos. Deixavam o sapatinho no fogão a lenha. Corriam pela rua e eram felizes!
São os tempos extraordinários dos nossos pais e dos nossos avós!
Que saudades da simplicidade destes presépios!

 

Hoje, é Natal!
Vamos adorar o Presépio com S. José, Maria e o Menino!
O Verbo nasceu! A Palavra sai do papel e
ganha a forma mágica de um Menino pequenino e desprotegido!

 

Não podemos passar indiferentes pelos rostos de tantos Meninos com que nos cruzamos.
Todos já fomos Meninos… todos Somos Filhos do Deus da Paz!
Somos Família. Somos Natal!

 

MAS,
a noite é escura e a luz… Ai! A LUZ habita dentro de cada um de nós!
Revela-te! Acende uma candeia e vem Ser LUZ!

 

Vamos abraçar a nossa VIDA!
Porque o Menino vem abençoar os nossos passos para que o ano 2021
se manifeste com Amor para quem precisa de aprender a amar!
Se manifeste em alegria para quem permanece triste!
Se manifeste em partilha para quem nada tem para dar, mas sorri, sempre!

 

Vamos abrir os braços!
Abrir os braços para sentir o poder do vento…
Abrir os braços para receber o calor da lareira acesa…
Abrir os braços para nos libertarmos de tudo o que nos aterroriza!

 

Hoje, é o teu dia!

 

Hoje é o meu dia!

 

Nós somos os Meninos Jesus deste presépio…

 

Vamos abrir os braços!
É urgente abraçar a humanidade!

 

Nós somos Caridade Divina, pura e santa…

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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