A forma da vida
São tantas as tormentas. É tanto o caos. E é tão pouco o que serena. Tão pouco a ser paz. E depois... Um sorriso a tatuar-se em ti. A forma do amor em ti. Pudesse ser essa a forma da vida.
São tantas as dores. É tanto o que se desfaz. E é tão pouco o que cuida. Tão pouco a ser cura. E depois... Uma mão a enlaçar-se em ti. A forma do amor em ti. Pudesse ser essa a forma da vida.
São tantos os medos. É tanta a escuridão. E é tão pouco o que abriga. Tão pouco a ser luz. E depois... Um abraço a ancorar-se em ti. A forma do amor em ti. Pudesse ser essa a forma da vida.
São tantos os olhares vazios. É tanto o desalento. E é tão pouco o que toca. Tão pouco a ser verdade. E depois... Um olhar a fixar-se em ti. A forma do amor em ti. Pudesse ser essa a forma da vida.
São tantos os corações ao frio. É tanto o desamor. E é tão pouco o que acalenta. Tão pouco a ser amor. E depois... Uma alma a abraçar-se em ti. A forma do amor em ti. Pudesse ser essa a forma da vida.
A forma do amor em ti. Pudesse ser essa a forma da vida.
E pode. E, no fundo, é, não é?