PÁSCOA: «Vida…» - Ano C

Crónicas 16 abril 2022  •  Tempo de Leitura: 1

Na verdade ainda não conhecemos o verdadeiro sentido da vida.
Corremos desenfreadamente por algo que tem fim.
Ficamos indignados com a vitória da Cruz.
Trocamos o terno Amor do Pai por momentos fogazes.

 

Hoje, é Páscoa.
É A Passagem… Muitos interrogam-se sobre o seu significado.
A dúvida nasce quando não há ação.
Quando o que dizemos não penetra as nossas entranhas como o ar que nos faz viver.
Alguns de nós pensam na escravidão do Egipto e celebram a liberdade do Povo Hebreu.
Outros ainda temem o deserto e preferem permanecer longe, a observar.
Mas… hoje é A Hora para tomarmos parte da Vida Nova que O Cristo nos legou.
As trevas dão origem à Luz. A noite permite que o dia nasça.
A brisa vem e acalma a tempestade. O trovão ilumina o céu.

 

No silêncio profundo do túmulo vazio…
o perfume intenso da Sua Ressurreição, traz o alento forte da Esperança.
A robusteza da Fé é o raiar do dia que inunda a nossa Vida com o Sol forte da Primavera.
O Amor profundo a cada ser humano, a cada criatura, nasce nos gestos de Paz partilhada.

 

Vamos como Maria Madalena ao encontro do Senhor para Lhe ungir o corpo.
Vamos como Pedro e João a correr para ver o que não pode ser visto…
Mas vamos!

 

Permanecer parado não é atitude do Cristão.
O Baptizado leva Jesus Ressuscitado no peito e semeia a Sua Vida pelos quatro cantos da Terra.

 

Hoje, é Páscoa. Toma parte da Vida que te habita…

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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