XXIV Tempo Comum: «Misericórdia…» - Ano C
Sentir Misericórdia por alguém é algo divino.
Quando exercemos Misericórdia, o Perdão dá lugar à Paz.
Não existe Misericórdia sem procura nem encontro.
Quando preciso da Misericórdia de quem amo, anseio ardemente recebê-la.
E… quando tenho de oferecer a minha Misericórdia, peço a Deus que me livre do mal que me consome.
No Antigo Testamento, Deus envia Moisés ao encontro do Povo que se esqueceu da Sua Misericórdia.
O Pai não quer o mal dos Seus Filhos. Quer que sejam capazes de O encontrar [sempre].
Paulo é o Modelo do Encontro com Jesus. Ao ficar cego, vê O Cristo e sente a Misericórdia Divina.
Hoje, o Evangelho do 24º Domingo do Tempo Comum, do Ano C,
esbanja Miseriórdia pelos quatro cantos do mundo.
No meio dos pecadores O Mestre fala do Amor profundo, que Deus sente por cada um de nós.
S. Lucas é o Evangelista das Parábolas da Misericórdia:
a moeda perdida, a ovelha que foge, o Filho mais novo que parte e o Filho mais velho que se revolta…
Em cada história uma única resposta: Encontro!
E… o Encontro dá lugar à reconciliação, à Misericórdia Divina:
«…haverá alegria entre os Anjos de Deus por um só pecador que se arrependa».
A ideia do Pai de braços abertos para acolher o Filho faz com que o nosso coração sossegue.
É esta Fé no Amor que acalenta a vida.
É esta luz que anseamos para todos os dias da nossa existência.
Faz o mesmo… Sê tu os braços abertos.
Usa tu a Misericórdia Divina.
Quando te faltar a coragem para perdoar,
lembra-te que terás de pedir Misericórdia, pela tua falta de perdão.
A lógica divina é muito diferente da humana…
Não há formula matemática, nem resultado perfeito, mas há amor.
E… onde há Amor, nascem gestos!
Usa e abusa da Misericórdia!