Pequena/o perante o universo
Ao olhares para o firmamento descobres pequenos pontos luminosos a que chamam estrelas.
Brilham. E olham para ti.
Descobres o quão pequenos são na infinitude do universo, das galáxias.
Mas brilham. E olham para ti.
Entendes então que desde o lugar que te olham, também tu és pequeno perante o universo.
Um ponto. Pequeno.
Mas ao olharem para ti, pequeno ponto luminoso, também tu descobres que o mesmo brilho que te habita e te torna único – mas pequeno no universo- tem uma única fonte: A Luz Divina.
Não deixes que ela se apague.
E, quem sabe, no lugar do nosso imaginário e da inocência da infância, os pequenos pontos luminosos do universo apenas existam para te lembrar a Luz que te habita e que, também tu, como eles – pequenos pontos luminosos – nas noites da vida tens uma missão:
É por ti e contigo que outros se guiam.
E com outros e por outros que tu te guias.
Pequenos pontos no universo, guia-nos o Guia Divino na Luz e pela Luz que em nós habita.
Não deixes que essa Luz se apague.
Não deixes…
Ao olhares o céu estrelado numa noite de Outono, entendes – aí entendes – o quanto vale a pequenez da tua luz para o encanto, a grandeza e o sonho de um céu estrelado neste Universo onde habitamos e somos habitados.