II Tempo Comum | Ano C

Liturgia 19 janeiro 2025  •  Tempo de Leitura: 2

Quero agarrar aquele amor que não me abandona jamais!

Aquele amor que abre um sorriso sem início nem fim!

Como um olhar que brilha mais que água cristalina,

quando o sol levemente a atravessa!

Como palavra trocada num silêncio,

que me faz sentir a noiva mais desejada!

Bodas que a cada dia são renovadas com os dons do Santo Espírito.

 

Só Deus, Bom Pai, ama assim.

E só em Deus nos sentimos profundamente abençoados.

 

A hora ainda não tinha chegado,

mas ao apelo cândido e firme da Mãe:

«Não têm vinho!»

[Como quem diz: “Perderam a alegria…”]

o Filho vai e realiza as maravilhas de Deus no mundo…

 

Não deixa para amanhã…

Não precisa marcar hora!

Ama o momento no tempo certo!

 

Hoje, tu és o vinho que falta à humanidade.

Parece que não entendes a ordem de Maria:

«Fazei tudo o que Ele vos disser

Deixas cair no chão e esqueces que anunciar é prioridade na tua vida.

Hesitar é perder a hora certa para amar sem medida,

como diz Santo Agostinho…

 

Tudo em Deus emana a loucura de um amor…

de um Serviço… de uma disponibilidade sem fronteiras…

que nem eu, nem tu, poderemos alguma vez entender…

 

Mas, se nos propusermos, juntos,

a levar Jesus a Todos e Todos a Jesus,

como Peregrinos de Esperança,

iremos sentir o Amor que nos eleva a Alma.

 

O Amor que nos faz viver no Espírito Santo.

Em Santidade e verdade.

 

Jamais nos sentiremos abandonados.

Somos a Igreja dO Cristo: Amada, Predileta e Desposada…

Nova Jerusalém… Terra fértil e fecunda…

Onde reina a justiça como facho ardente…

Onde o Amor não se perde… é ar que se respira!

Onde não faltará, jamais, o vinho.

Onde Reina a Alegria infinita que vem de Deus.

 

Hoje, chegou a tua hora!

És água sem alegria?

Então… anseia ser vinho do Amor!

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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