Domingo de Ramos | Ano C

Liturgia 13 abril 2025  •  Tempo de Leitura: 2

Senhor Jesus, Filho de David…

Hoje desejas, ardentemente, comer à minha mesa

Queres que eu tome o fruto da videira e o reparta por todos, todos, todos

 

Anseias que eu comungue o Pão Sagrado, o Teu Corpo,

em memória de Ti, do Teu Amor infinito

 

Derramas o Teu Sangue para selar uma nova aliança comigo

e entristeces o tom da Tua voz ao denunciares aqueles que ainda não Te amam

 

Falas de reis que querem dominar e

exultas aqueles que servem sem hesitar.

Recordas os que sempre estiveram conTigo nas provações e

prometes um Reino semelhante ao que o Pai preparou para Ti.

Advertes aquele que se “agitará na joeira como trigo”,

aquele que irá desfalecer na Fé,

mas será convertido e fortalecerá a Tua Igreja

Envias-me livre e sem alforge a anunciar um mundo de amor

 

Oras, angustiadamente, e o Teu suor são gotas de sangue.

Pedes ao Pai que afaste de Ti este cálice e

é Te enviado um Anjo como bálsamo e fortaleza.

 

Perguntas-me porque adormeci.

Porque não rezo conTigo, para não cair na tentação mas, mandas-me levantar.

Aceitas o beijo do traidor

Mandas baixar as espadas

Anuncias a hora das trevas e aceitas o escárnio e a crueldade que Te dominavam

Afirmas que Te irás sentar à direita do Pai

Permaneces em silêncio perante Pilatos

No caminho reconfortas as Mulheres de Jerusalém que choram por Ti

No alto da cruz suplicas o perdão para todos os loucos que não sabem o que fazem

E… nas mãos do Pai… entregas o Teu Espírito

 

Hoje, eu quero levar-Te assim:

um corpo morto! a todos os que ainda não são silêncio profundo para Te amar.

 

Liliana Dinis

Cronista Litúrgica

Liliana Dinis. Gosta de escrever, de partilhar ideias, de discutir metas e lançar desafios! Sem música sente-se incompleta e a sua fonte inspiradora é uma frase da Santa Madre Teresa de Calcutá: “Sou apenas um lápis na mão de Deus!”
Viver ao jeito do Messias é o maior desafio que gosta de lançar e não quer esquecer as Palavras de S. Paulo em 1 Cor 9 16-18:
«Porque, se eu anuncio o Evangelho, não é para mim motivo de glória, é antes uma obrigação que me foi imposta: ai de mim, se eu não evangelizar. (…) Qual é, portanto, a minha recompensa? É que, pregando o Evangelho, eu faço-o gratuitamente, sem me fazer valer dos direitos que o seu anúncio me confere.»

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