WEB: Igreja e novas tecnologias - conclusão

Pastoral da Comunicação 28 junho 2019  •  Tempo de Leitura: 3

Como podemos constatar nos diversos artigos que fui escrevendo sobre o tema, a Igreja não se tem alheado do aspeto comunicativo em geral e começa a olhar muito seriamente para a questão dos novos meios tecnológicos, nomeadamente a Internet.

 

Além dos aspetos históricos da Igreja com os meios de comunicação social, a abordagem que a Igreja faz perante os meios de comunicação é séria com muitas linhas dedicadas a esta temática, dando sempre um especial relevo aos meios que vão surgindo ao longo da história da humanidade. Dever-se-á então ter em atenção a alguns pontos que passamos agora a destacar:

 

O valor teológico dos meios de comunicação social. Se os meios de comunicação social em geral e neste âmbito as novas tecnologias forem usadas pelos crentes com a força da fé à luz do Espírito Santo, podem contribuir para facilitar a difusão do Evangelho e aumentar os vínculos de comunhão entre as diferentes comunidades.  

 

- Os meios de comunicação implicam mudanças. É natural que todos estes meios que vão surgindo a um ritmo elevado exijam de todo o Povo de Deus em geral e dos agentes pastorais mais implicados um forte empenho pessoal e uma canalização de energias para facilitar e objetivar uma real presença da Igreja na sociedade em rede, tanto ao nível dos conteúdos como da própria formação que é exigida aos responsáveis.

 

- A dimensão social dos meios de comunicação social. Conforme verificamos, é urgente a Igreja implicar-se terminantemente e ocupar o lugar que é seu por direito na sociedade em rede, sem medo, encarando de frente os problemas, cooperando com entidades já com provas dadas na área das novas tecnologias e munindo-se de técnicos capazes de corresponderem a este anseio.

 

- Por último, verificámos que é então possível evangelizar e utilizar a Internet, pois esta é um conjunto de oportunidades e desafios colocados aos diversos agentes pastorais. Os quais necessitam de encarar seriamente esta questão e não tomá-la como um apêndice. Aos jovens, adolescentes, idosos e pessoas com necessidades especiais deverá ser dedicado um espaço próprio. Parece-nos claro que através deste meio poder-se-á atingir públicos que de outra maneira seria muito complicado e assim tornar efetiva uma nova evangelização e mesmo uma re-evangelização.

Fernando José Cassola Marques

Pastoral Comunicação

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