Os fins de Ciclo.
Volta e meia somos sujeitos a mudar ciclos, a fechar caminhos e a tomar decisões que implicam mudar de direção.
De vez em quando somos nós que pomos o fim a algo, seja uma relação de amizade, de trabalho ou até amorosa. E por mais que saibamos que é necessário, não é um processo fácil. Temos de arrumar gavetas de memórias e arranjar força e ânimo para novos desafios. É um misto de emoções pois a perspetiva de mudança tanto nos traz o medo como a esperança de uma oportunidade melhor.
Outras vezes, é-nos imposta a mudança e não temos alternativa. Somos forçados a mudar e a recomeçar a luta…outra vez! Quando não fazemos parte da tomada de decisão e apenas somos confrontadas com ela, ficamos sem chão e sem fôlego, mas também não é fácil tu tomares uma decisão de mudança sem teres a certeza que: ”vai tudo correr bem”.
Feche se o ciclo da maneira que se fechar é sempre um processo doloroso pois põe em causa a nossa confiança na nossa capacidade de encontrar outro caminho.
“Fecha-se um ciclo e abrem-se oportunidades”…. pois, o problema é quando as oportunidades teima em não aparecer e somos confrontados com a nossa mente a denegrir a nossa competência e a esquartejar a nossa esperança.
Independentemente das portas das quais temos de sair, dos amigos que temos de despedir, que todos saibamos sair com a cabeça levantada e com a consideração pelo princípio básico das relações: o respeito.
Um grande amigo dizia-me: “a verdadeira essência das pessoas reconhece-se nos momentos maus e na sua capacidade para os ultrapassar”.
E tu amiga, que ciclos precisas de fechar?