Esta celebração tem, por assim dizer, duplo sabor: doce e amargo. É jubilosa e dolorosa, pois nela celebramos o Senhor que entra em Jerusalém, aclamado pelos seus discípulos como rei; ao mesmo tempo, porém, proclama-se solenemente a narração evangélica da sua Paixão.
Apesar da rapidez da era digital, da velocidade, de uma comunicação revelada em deslumbramento, há um calendário que reclama o tempo da tradição, da memória. Neste espaço, que é o nosso, de uma cultura com pilares nas narrativas cristãs, reafirma-se por estes dias a morte como valor. Não como mera i