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Nasceu em 1994. Mestre em Psicologia da Educação e do Desenvolvimento Humano. Psicólogo no Gabinete de Atendimento e Apoio ao Estudante e Coordenador da Pastoral Universitária da Escola Superior de Saúde de Santa Maria. Autor da página ©️Pray to Love, onde desbrava um caminho de encontro consigo mesmo, com o outro e com Deus.
Por vezes parece que proclamamos um Deus da morte. Andamos de cabisbaixo. Os nossos cânticos não espelham alegria alguma e quando saímos da Eucaristia parece que fomos buscar um peso ainda maior para as nossas vidas em vez de renovarmos a esperança n'Aquele que tudo pode.
Quando não me sinto digno da Sua pertença gosto de relembrar os acontecimentos que decorreram momentos antes da morte e Ressurreição de Jesus Cristo.
O meu Deus não é imaginário, mas é inimaginável. Quem poderia imaginar tamanha entrega? Quem poderia imaginar tamanho acolhimento? Quem poderia imaginar tamanho amor?
Caminheiro. Era assim que lhe tratavam. O bom caminheiro que passava e tocava na vida de todos. O bom caminheiro que fazia a visita da Vida. O bom caminheiro que partia e repartia o pão do amor.
A beleza da oração e da fé alicerçada na vivência e na apresentação deste Deus, por Jesus Cristo, dá-nos conta que Ele, sendo autêntico mistério, Se deixa desmanchar por completo quando O escutamos e Lhe deixamos escutar toda a nossa vida.
Gostamos que nos leiam a vida. Não que a leiam à força, nem com um simples piscar de olhos. Gostamos que nos olhem a vida. Temos um simples agrado por aqueles que entram de forma suave na nossa história dando especial atenção a tudo o que nos aconteceu, acontece e pode vir a acontecer.
Na passada terça-feira, dia 1 de maio, dirigi-me ao Santuário de Fátima para a XXII Peregrinação Nacional dos Acólitos. Para mim, tal como para todos os cristãos católicos, Fátima é o verdadeiro altar do mundo, acolhendo milhares de pessoas independentemente das suas crenças. Ali todos se deixam
Temos muito medo de sair a perder na vida. Temos muito medo de perder a vida. Temos pavor de a perder enquanto vivemos, distraídos pela azáfama diária ou pelas eternas ilusões. Temos receio de nos perdermos em encontros e desencontros.
Está incutida a lei do "vale tudo". Não é valorizado o caminho, mas a rapidez de execução. É distinguido todo aquele que ultrapassa a qualquer custo, todo aquele que, sedento pela competitividade e a ganância, vai perdendo a noção da humanidade e da vida que acontece no outro.
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