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O que é que verdadeiramente queremos? A realização plena de todas as dimensões do ser humano, a plenitude, a felicidade. O Papa Francisco sabe disso e escreveu a exortação Alegrai-vos e Exultai, para indicar o caminho dessa realização, na convicção de que Deus, "aquele que pede tudo, também dá
Hoje, vou tentar responder a perguntas que me fizeram sobre alguns temas que têm que ver com a religião.
A Exortação é sobre a santidade. E lá está: todos são chamados à santidade, isto é, à plenitude, à perfeição, à alegria, na vida do quotidiano. Deus "pede tudo e, em troca, oferece a felicidade para a qual fomos criados.
o Papa Francisco, correspondendo a um convite para estar presente na celebração dos 70 anos do Conselho Mundial das Igrejas, esteve no passado dia 21 em Genebra. Uma viagem sob o lema "Caminhar, rezar e trabalhar juntos", apelando a "uma nova primavera ecuménica".
Francisco sabe que não é eterno e precisa de preparar a sucessão de tal modo que não haja volta atrás nas reformas que iniciou, pelo contrário, que continuem e se aprofundem, para que o Evangelho seja o que é e deve ser, por palavras e obras: notícia boa e felicitante para todos.
No ano passado, 2017, celebraram-se os 150 anos da abolição da pena de morte em Portugal, e foi para mim uma honra participar num congresso internacional sobre esse acontecimento histórico, com uma conferência sobre "Teologia e pena de morte".
Dá que pensar. Segundo o Código de Direito Canónico, o Papa é o homem mais poderoso, já que tem "poder ordinário, que é supremo, pleno, imediato e universal na Igreja, que pode exercer sempre livremente".
O Papa Francisco tem opositores e inimigos? Sim, isso é claro. E é bom que se perceba que opor-se a Francisco é opor-se ao Concílio Vaticano II. A linha de separação passa pelo Concílio. Afinal, depois da primavera conciliar, veio um longo inverno, de que muitos, nomeadamente Karl Rahner,
Num belo livro, Cartas a Francisco, escreve também um destacado filósofo e teólogo, L. González-Carvajal, que, na sua carta, resume a parábola de J. Bouchaud para exprimir a impressão causada por João XXIII, aplicada agora ao Papa Francisco:
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