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Hoje, a Liturgia do 2º domingo do Advento, caminha no deserto do nosso inverno e mergulha-nos no Rio Jordão com Palavras de ordem cheias de vigor e de determinação: «‘Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. Sejam alteados todos os vales e abatidos os montes e as colinas;
Cada celebração tem uma tonalidade própria e obedece a um conjunto de ritos, gestos simples e significativos, através dos quais diversas pessoas são congregadas como se fossem partes de um só corpo, animadas pelo mesmo espírito. A celebração, com o seu ritual constante e bem definido,
«Para vós, Senhor, elevo a minha alma» (Salmo 25,1). Antífona do Cântico de Entrada que inaugura a celebração eucarística do Advento, do Ano litúrgico, do Ano inteiro. Aponta a atitude a assumir pela Assembleia fiel e orante: a oblação permanente, a oração constante.
Parados… estaticamente, a olhar para o sinal STOP que nos manda petrificar perante um cruzamento. Parados… com uma vontade de permanecer quietos para toda a eternidade. Parados… sem vida e sem força para continuar, esta marcha que nos impuseram. Parados… Parados… Parados!
De novo o advento. Regressar ao princípio. Refazer, como novidade absoluta, o caminho antigo. Assumir a transumância como método. Ser nómada em obediência à voz antiga, aquela que sobrevive entre uma multidão de ruídos, o apelo do deserto, «endireitai…», como quem diz, «despertai!».
A «Festa de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei», com esta denominação, foi instituída pelo Papa Pio XI, em 11 de Dezembro de 1925, com a Carta Encíclica Quas Primas.
Hoje, a solenidade de Cristo Rei do Universo, termina o Evangelho segundo S. Marcos, (termina o ano B) com uma questão que nos coloca no Início da nossa caminhada como Cristãos: «Tu és o Rei dos Judeus?»
Hoje o Homem-Deus continua de mãos atadas e impotente, como se ainda estivesse à frente de Pilatos. A sua figura lembra-nos, para desconforto, que não é deste mundo o seu reino e é inútil recorrer a Ele para deixar o fundo da tabela dos atuais jogos de poder.
Se a vida é uma bênção, a morte surge no horizonte, ainda que distante, como uma maldição impossível de contornar. Pode surpreender-nos em tempo de festa e a sua densa sombra sobre aqueles que amamos é fonte de angústia. Dialogamos com ela durante noites a fio enquanto mantemos um braço de ferro
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