O "Dia da Mãe" apesar de não ser uma festa litúrgica, merece cada vez mais a nossa atenção. Apesar de correr o mesmo risco que o Natal e a Páscoa quanto à dimensão comercial, carece de um cuidado particular por parte dos cristãos.

Já vimos por essa europa fora o "medo" em manter as representações natalícias no espaço público, por "respeito" a outras religiões ou às "descrenças" de tantos que se dizem ateus ou agnósticos. Não falta muito, para que os "crentes" da ideologia do género se oponham às comemorações da maternidade. Esta minha expectativa estende-se ao "Dia do Pai". Não tenho nada contra a igualdade de género na sua dignidade, mas temo pela ideologia que parece defendê-la. Irão defender o "Dia do Género 1 e do Género 2"?...

Infelizmente, os "vanguardistas culturais", que abundam nos meios de comunicação social, na escola e nas redes sociais estão aí para a "batalha", enquanto o comum dos mortais, para não parecerem retrógrados ou tradicionalistas, nada farão para ir contra corrente...

O que fazer?

Não podemos abdicar da maternidade nem da paternidade, independentemente da orientação sexual. O problema cultural acontece quando queremos conjugar a igualdade de dignidade com a diferença de funções. A diferença de funções entre homem e mulher não é algo cultural mas sim natural. É naturalíssimo que o homem seja pai e a mulher seja mãe. É um facto.

E aqui é que temos ainda um longo caminho a percorrer. O respeito pela igualdade de dignidade não passa por alterar o Ser mulher e o Ser homem, mas sim pela observância dos mesmos direitos e deveres, perante si mesmo e o outro.

O 4º Mandamento é o ponto de partida para qualquer argumentação cristã: «Honrar pai e mãe». Quer dizer que reconhecemos com gratidão a nossa existência a duas pessoas distintas. É nesta diversidade que está o nosso ser, independentemente da orientação sexual e estilo de vida que cada um venha a ter.

Um Obrigado a todas as Mães.