Desafios da fé: Fala-me sobre os monges
Dedicam a sua vida a ajudar os outros.
Renunciam ao resto do mundo para viver uma vida simples, repleta de oração, meditação, estudo e trabalho. Mas também o fazem para encontrar paz e garantir o paraíso para eles próprios e para os seus pais.
No dia-a-dia guardam os templos, caminham pela rua nas suas vestes alaranjadas, conversam com as pessoas, abençoam e ensinam as bases do budismo utilizando episódios da vida do seu ídolo. É fascinante vê-los!
Não devem aceitar dinheiro a não ser que o empreguem em atos caridosos. Não auferem qualquer remuneração mas recebem do povo a única refeição do dia, nas ruas bem cedo pela manhã. As mães e filhas acordam de madrugada para cozinhar para os monges. Quando os vem a passar oferecem a comida, fazem orações e recebem a bênção. Tem-lhes um respeito e admiração incalculáveis. Só se estiverem em isolamento é que os monges podem cozinhar. A comida não pode ser vista como fonte de prazer. Comem apenas para se manterem vivos.
O cabelo é rapado como símbolo de humildade e renúncia ao estilo de vida anterior.
Uma vez monge não o têm que o ser para sempre. Pode ser apenas durante uma fase da vida em que sentem essa vocação ou necessidade. É muito comum, sobretudo nos rapazes jovens, antes de constituir família, passarem uma temporada num templo, vivendo com e como os monges.
As mulheres também podem ser monges. Desenvolvem o mesmo trabalho e vestem de cor branca.
Um dia ainda vou conversar com um monge...