Desafios da fé: Quem me dera voar!
Entro no novo ano de coração cheio. Seria impossível não entrar com amigos por perto que fizeram quilómetros para comigo celebrar, com fé, com amor, com saúde e com a convicção de que este novo ano vai ser de grandes surpresas e sobretudo felizes mudanças.
Mas há uma angústia que teima em ficar à tona, mesmo quando o momento é de grande alegria. Apesar de anos de experiência em gestão de sentimentos e distâncias, com vários acontecimentos difíceis e marcantes, nunca me senti tão longe por tanto querer estar perto. Nunca senti que o estar longe me afetasse tanto como agora. Ai quem me dera bater as asas e voar! Nunca me senti tao triste por não conseguir partilhar com os meus em plenitude o que me vai na alma, no coração e no corpo. Nunca senti tanto a falta daquele abraço como hoje.
No entanto, sei bem, que o que é mais importante já tenho. Juntos somos muito fortes. E sei que assim que puder o abraço vai acontecer e a partilha vai ser total. A felicidade vai ser plena.
De braços abertos, com alegria e ansiedade, recebo esta nova fase com muita esperança e fé, independentemente da direção dos ventos para onde a razão me levar.