Deus não é uma brincadeira
Deus não é uma brincadeira, mas não é por isso que O devemos temer.
Deus não é uma brincadeira, mas isso não significa que não possamos brincar com Ele.
Deus não é uma brincadeira, mas isso não deve ser um impedimento de O olharmos como verdadeiro Pai com entranhas de Mãe.
Deus não é uma brincadeira, mas não é por isso que temos de O levar tão à séria ao ponto de nem O imaginarmos como o Deus que está em tudo e em todos.
Deus não é uma brincadeira, mas isso apenas nos deve levar para a certeza da Sua presença e não para reprimirmos ou condenarmos ainda mais as nossas vidas.
Deus não é uma brincadeira, mas fez-nos para a liberdade e para a felicidade que acontece através dessa mesma liberdade concebida por Si.
Deus não é uma brincadeira, mas não é por isso que Ele se transforma "estratosférico". Não é por isso que Se deixa de colocar no meio do Reino que já vai acontecendo em cada dia das nossas vidas.
Ao falar de Deus e de toda a Sua revelAção são imensas as vezes em que me respondem: "Não acredito nessas brincadeiras". E a verdade é que Ele não é, efetivamente, uma brincadeira e é olhando-O desse jeito que Lhe conseguimos dar crédito: a nós e aos outros!
Deus não é uma brincadeira, mas é, a partir do momento em que O reconhecemos, presença de felicidade que não nos vem sustentar apenas as nossas dúvidas e os nossos medos, mas que faz questão de ser: "Eu sou Aquele que está!" (originalmente a nossa tradução apresenta como: "Eu sou Aquele que sou", Ex 3,14, mas olhando para toda a Sua história e para a partilha que vou tendo com diversos cristãos do mundo inteiro vou reparando que existem imensas traduções em que o verbo "ser" passa a "estar", como acontece com a língua inglesa no verbo 'to be') demonstrando, assim, que coloca toda a Sua fé em nós e coloca tudo de Si neste mundo.
Deus não é uma brincadeira, mas devemos revelá-Lo através das nossas brincadeiras e da nossa alegria, porque o nosso Deus será para sempre o Deus da Vida!