Um dia houve alguém que nos libertou!
Um dia houve alguém que nos libertou. Largou-nos das leis e dos moralismos e deu-nos a conhecer o amor. Conduziu-nos radicalmente por entre vias rápidas de extrema humanidade e deu-nos a certeza de que o caminho não se faz por entre julgamentos, mas sim por verdadeiros acolhimentos.
Um dia houve alguém que nos libertou. Libertou-nos dos preceitos e dos rituais vazios para nos dar a compreender que o louvor se faz em qualquer lugar e com toda a nossa vida. Livrou-nos do autocentramento para que pudéssemos olhar face a face e encontrar no rosto de cada um o Altíssimo.
Um dia houve alguém que nos libertou. Resgatou-nos da autossuficiência que nos isola como ilhas e fez de nós verdadeiros Homens de pesca para que por entre mares e horizontes desconhecidos conseguíssemos chegar a todos os cantos e recantos de tantos homens e mulheres. Soltou-nos e por isso nos tornou livres. Livres para amar. Livres para que não nos amarrássemos aos "deuses" do passado. Livres para que soubéssemos aproveitar o êxodo que acontecia e acontece com a história da sua vida.
Um dia houve alguém que nos libertou. Saiu da vida e abriu-nos caminhos onde a nossa humanidade jamais poderia imaginar a sua existência. Desamarrou-nos por completo oferecendo com a sua vida, com os seus atos e com a sua simbologia a certeza de que nele ninguém é condenado ou julgado. Nele todos se restituem. Nele todos se transformam. Nele todos se convertem para que chegando à sua meta possam saborear a verdadeira libertação alicerçada em amor e misericórdia.
Um dia houve alguém que nos libertou, porque única e simplesmente (nos) amou!