XXVIII TC «O reino dos Céus pode comparar-se a um rei que...» Ano A
Não Querer! Não Procurar! Não Encontrar! Não Aceitar! Não Converter! Não Concretizar!
Queixamo-nos de tudo e de todos… Permanecemos num carpir constante!
O lado negativo, o copo meio vazio, faz sempre mais peso na nossa vida.
Porque será que não aceitamos de ânimo-leve os obstáculos que nos fazem crescer?
E é assim a nossa vida sem o Rei dos Reis, sem Deus… Sem aceitarmos o convite para o terno Banquete!
Todas as promessas do Antigo Testamento são cumpridas.
Quantas vezes na tristeza, sentiste aquela brisa suave a apaziguar a dor que sentes?
Quando olhas para o lado, decerto encontras um amigo ou um familiar!
Mesmo que caminhes por estradas sem fim;
Mesmo que te afastes da Igreja que te acolhe;
Mesmo que o teu coração tenha um ritmo sem vida;
O Senhor, o Pastor que Te conduz, encontrar-te-á sempre! Confia!
Nestes tempos confusos e tristes tu e eu precisamos aprender a viver na fartura e a passar fome…
a viver desafogadamente e a padecer necessidade!
e… como diz S. Paulo a afirmar com toda a Esperança : «Tudo posso n’Aquele que me conforta.»
Hoje, a liturgia do 28º domingo do Tempo Comum, do ano A, delicia-nos com um generoso banquete,
enche-nos o copo e sacia-nos.
O Bom Senhor Jesus apresenta-nos uma parábola de mesa farta:
«Preparei o meu banquete, os bois e os cevados foram abatidos, tudo está pronto. Vinde às bodas’»
Ao convite há uma variedade de atitudes:
«Mas eles, sem fazerem caso, foram um para o seu campo e outro para o seu negócio;
os outros apoderaram-se dos servos, trataram-nos mal e mataram-nos.»
Não foram capazes de ver que o Senhor os convidava para habitarem na sua casa
e partilharem com Ele da Sua infinita alegria…
Não conseguiram ver para além do que a vida terrena lhes dava!
Ó convidado que andas distraído:
abre o teu coração para a força da Palavra de Deus que sai da boca de homens e mulheres como eu e como tu.
Rasga o teu peito para acolheres o Amor mais puro que Deus coloca à nossa disposição: o humilde Pão!
A Missa é o convite que o Pai te faz.
Mas, a nossa resposta parece mais negativa do que positiva.
Por isso, o Mestre termina o seu ensinamento de hoje com o reparo:
«Na verdade, muitos são os chamados, mas poucos os escolhidos».
A nossa presença à mesa do Banquete nupcial do Filho do Rei é o expoente máximo da nossa Alegria.
Vem celebrar o Sacramento da Eucaristia!
Basta: Querer, Procurar, Encontrar, Aceitar, Converter e Concretizar os desígnios de Deus…
Vem! Veste a tua farpela mais gira e Vem! A Festa é tua!