XXX TC «Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?» Ano A
Ao meu lado! Juntos! Sempre perto! Coração com coração!
Quem nos faz querer viver assim?
Aquele que é o maior de todos os mandamentos: O Amor!
Quem ama não sente dificuldades, pois eleva-se acima dos obstáculos.
O maior de todos os segredos no amor é amarmo-nos como Deus nos ama!
Só assim conseguiremos amar o próximo como o Pai ama a humanidade inteira!
Fechar os ouvidos à dor dos outros; tapar os olhos na injustiça; calar perante a indiferença;
encerrar as mãos à partilha; cobrar com vingança… É pura maldade.
Seguir esse caminho é desviarmo-nos da meta que o Deus do Amor nos propõe.
Nestes momentos de aflição profunda, quando sentirmos que tudo à nossa volta é tristeza e solidão,
é urgente invocar o Senhor, porque sabemos que Ele vem sempre em nosso auxílio!
Digamos com toda a confiança: «Eu Vos amo, Senhor: sois a minha força.»
Cada passo, cada gesto, cada palavra que o nosso corpo emita converter-se-á em Amor!
Seremos assim mensageiros de Fé em Deus, porque a nossa vida é um amar constante e pleno!
Hoje, a liturgia do 30º domingo, do Tempo Comum, do Ano A, ama-nos com um amor infinito!
O Mestre, novamente colocado à prova, não se rende, não fica calado, nem mede as palavras.
Lança-nos o desafio de Amarmos Aquele que não tem rosto:
«Amarás o Senhor teu Deus…»
Diz-nos como O podemos Amar:
«…com todo o teu coração com toda a tua alma e com todo o teu espírito.»
Indica-nos onde O podemos encontrar:
«Amarás o teu próximo…
E… apresenta-nos a medida do amor sem medida:
«…como a ti mesmo.»
Senhor Jesus,
hoje, ainda quero saber qual é o maior mandamento,
para que não tenha de ser tão grande o alcance dos meus passos!
Eu preciso amar-me para encontrar, no meu coração, a dimensão maior para amar os outros.
Preciso de um voltímetro novo… que me faça amar mais e mais.
Porque eu sei que em Ti e conTigo, amar é a única tensão que terei.
Que cada um de nós procure amar o outro na adversidade da vida!
No desalento profundo de uma palavra que ficou em silêncio!
Num gesto que nunca saiu do pensamento!
Num ritmo cardíaco que nunca se uniu à melodia certa!
Vamos amar?
Juntos! Eu e tu amaremos a humanidade que O bom Deus, nosso Pai, tanto ama!