XXIX TEMPO COMUM: «Redenção…» - Ano B
“Liberta-te!”
Porque procuramos a glória?
Ansiamos ter um lugar de destaque…
Desejamos com todas as forças ter poder!
Não sabemos o que pedimos!
É tão mais fácil e belo viver sem as amarras do ter e do possuir.
Senhor,
que nos enviaste O Justo, O Servo, que aniquilou o sofrimento,
faz-nos ver a Tua Luz e a Tua infinita Misericórdia.
Tu, que sofreste todas as nossas fraquezas,
bem sabes o quanto o nosso coração se sente oprimido pelo pecado…
Ajuda-nos… liberta-nos desta ânsia de querer ser maior do que nosso irmão.
Faz-nos Teus Servos!
Hoje, no Evangelho do 29º Domingo do Tempo Comum, do Ano B,
dois discípulos de Jesus são a voz de cada um de nós:
«Mestre, nós queremos que nos faças o que Te vamos pedir».
A resposta de Jesus dá-nos alento:
«Que quereis que vos faça?»
Mas, o pedido é insensato e a resposta é uma verdade que incomoda:
«…quem quiser entre vós ser o primeiro, será escravo de todos…»
Deus está de braços abertos para acolher cada um de nós.
Não me abraça a mim, sem antes te beijar a ti!
Aos Seus olhos todos temos a mesma condição: Somos Vidas. Somos Filhos!
Seres criados com o maior Amor.
Pensares que és mais importante do que o Sem-Abrigo,
é desmedido e sem sentido.
Julgares que por possuíres uma viatura és mais rápido do que quem caminha pelo mundo,
é perderes a oportunidade de privares com a beleza do caminho.
O teu cargo no local de trabalho, a média final do ano letivo, o teu estatuto na sociedade,
dar-te-ão a recompensa de felicidade maior, se esse for mesmo o teu sonho.
E… Sonhar é permitir que Deus fale ao nosso coração.
Dificilmente, um ser humano idealiza para si perseguições, dores, sofrimentos…
Jesus, O próprio Cristo, não O queria. Mas, um sonho trazia no peito:
Cumprir a vontade do Pai! Eis a maior de todas as Graças divinas.
Eis o Desafio para esta semana, que o nosso Redentor nos lança:
«Bebereis o cálice que Eu vou beber e
sereis baptizados com o baptismo com que Eu vou ser baptizado.»
Estaremos dispostos a beber este cálice?
Ou vamos manter o pedido de sentarmo-nos à esquerda ou à direita e nada fazermos?
A Redenção começa com o nosso: “SIM!”, mas ganha força com o nosso terno serviço.
Vem e Serve!