II Tempo Comum: «Abre os olhos…» - Ano C
Como abrimos os olhos?
É um ritual tão intrínseco que não pensamos nem refletimos sobre este gesto.
Um olhar de ternura dá-nos esperança.
Um olhar de soslaio é sinónimo de reprovação.
Um piscar de olhos é sinal de engate.
Um trocar de olhos diz-nos: “Que pateta!”
Abrir bem os olhos espanta qualquer um!
Fechar os olhos é não querer ver…
Tudo o que somos é desvendado num abrir e fechar de olhos,
quando quem nos olha quer realmente ver-nos!
Hoje, no 2º domingo do Tempo Comum, Maria, a Mãe atenta de cada um de nós,
olha para uma Festa de Casamento, para a alegria das Bodas, com amor infinito!
Atenta, Nossa Senhora vai ter com O Filho:
«Não têm vinho» Como quem diz: perderam a alegria…
O Filho vivia um momento de descontração e de partilha com os seus amigos.
Afinal a Sua hora ainda não tinha chegado…
Mas, Maria não desvia o olhar do que é importante e aconselha:
«Fazei tudo o que Ele vos disser». e o Milagre aconteceu!
O Vinho bom da nossa vida será servido no melhor da Festa.
Que no nosso coração habite o aconchego da promessa divina, de que jamais seremos abandonados.
Que o nosso peito albergue os dons do Espírito Santo.
Que o anúncio das maravilhas do Senhor seja edificado pelos nossos gestos diários.
Senhor, Criador da Vida,
revelaste à humanidade o Teu amor.
Em Jesus, O Filho amado e obediente de Maria,
encontramos a alegria mais pura da Aliança do sangue.
Com o Teu Santo Espírito,
somos capazes de servir diariamente e com alegria a Igreja.
Ajuda-nos, Bom Deus, a abrirmos os nossos olhos.
Ilumina as nossas escolhas com a Disponibilidade de Maria, Nossa Mãe.
Transforma as nossas dores e anseios em sinais de Esperança e Fé.
Que a nossa vida seja um eterno Milagre.
Onde há Amor, nascem gestos!